Lubango – Duzentas e três pessoas morreram e mil 202 ficaram feridas, em consequência de mil e 55 acidentes de viação ocorridos de Janeiro a 15 do corrente mês na província da Huíla, soube hoje, segunda-feira, a ANGOP, no Lubango.
Comparativamente ao igual período anterior, há um aumento de 26 mortes e a diminuição de 82 feridos e de 73 acidentes, conforme deu a conhecer o chefe de Departamento de Trânsito e Segurança Rodoviária, na Huíla, superintendente-chefe António Franco.
O oficial destacou o excesso de velocidade com 841 (+52), a má travessia de peões e a mudança de direcção irregular com 153 (+24) e 99 (+13), respectivamente, como a causa principal dos desastres.
Falando no quadro do Dia Mundial em memória às pessoas vítimas de acidentes de viação, António Franco afirmou que os municípios do Lubango, Cacula e Caluquembe, respectivamente com 803 (+81), 97 (+71) e 73 (+07), foram os que evidenciaram-se ao longo do período em causa.
Referiu que a categoria de veículos que mais destacou-se em acidentes rodoviários é o de motociclos com 375 (+26), resultando em 67 (+09) mortos e 471 (+49) feridos.
Fez saber que a falta de prudência e ao desconhecimento do regulamento do Código de Estrada foram determinantes nos números que se apresentam.
O dia mundial em memória das vítimas de acidentes rodoviários é comemorado no terceiro domingo de Novembro, cuja data foi adoptada pela Assembleia Geral da ONU, em 2025, e visa dar oportunidade para uma reflexão sobre a necessidade de salvar vidas e prevenir eventuais acidentes de viação, no seio de automobilistas e peões.
A ONU estima que 1,35 milhões de pessoas morrem em acidentes de trânsito todos os anos, e que outros 50 milhões ficam feridas. JT/MS