Malanje- O jornalismo angolano ficou mais empobrecido com a morte do jornalista da Rádio Nacional de Angola (RNA), Manuel Esperança, ocorrida segunda-feira (2), por doença, em Luanda, lê-se na nota de condolências do governo provincial de Malanje.
A nota assinada pelo governador provincial, Marcos Nhunga, realça que a dedicação inabalável de Manuel Esperança ao jornalismo e sua paixão em informar com isenção e pluralismo, inspirou muitos jovens da comunicação social a abraçar a profissão.
“Manuel Esperança, ao longo da sua carreira, não apenas informou, mas também educou e mobilizou a sociedade”, realça a mensagem.
Por sua vez, alguns jornalistas entrevistados, consideraram o malogrado como um exímio profissional, que sempre demonstrou isenção e abnegação no exercício da profissão, sobretudo na sua maneira contagiante de narrar os factos.
Roque Milton da Agência Angola Press (ANGOP), considerou prematura a morte de Esperança, cujo vazio nunca mais será preenchido, sendo que muito ainda tinha por dar em prol do jornalismo.
Já Osvaldo Alferes, da Rádio Malanje, com quem conviveu algum tempo, enquanto jornalista na Rádio Cazenga, em Luanda, realçou que Manuel Esperança sempre demonstrou interesse em inovar, aprender e a ensinar jornalismo as novas gerações, através do seu talento.
Manuel Esperança que ingressou na Rádio Nacional, aos 14 anos de idade, no programa Rádio Pió, tendo passado mais tarde pelas áreas desportiva e de informação, por dois anos, até a sua morte, exercia o cargo de director-adjunto de Informação da Rádio Nacional de Angola, depois de ter também ocupado outras funções como de editor, apresentador de noticiários e realizador de programas de entretenimento.
Manuel Esperança faleceu numa das unidades hospitalares de Luanda, aos 46 anos de idade. NC/PBC