Sumbe – A soldadura industrial é um factor desenvolvimento para o sector petrolífero no país, pelo seu contributo para o fabrico e a manutenção de equipamentos, considerou terça-feira, no Cuanza-Sul, secretário de Estado para Petróleos e Gás, José Barroso.
O governante falava na abertura oficial do primeiro Campeonato Nacional de Soldadura Industrial, iniciado segunda-feira, no Instituto Nacional de Petróleos (INP).
Realçou que a soldadura tem uma importância estratégica para os sectores mineiro, petrolífero e industrial, fundamentais para alavancar o desenvolvimento.
É também essencial na fabricação e na manutenção de estruturas metálicas, tais como plataformas e equipamentos subaquático, oleodutos e infra-estruturas críticas para a exploração dos recursos naturais, disse.
Relativamente à empregabilidade para a juventude, referiu que o sector de soldadura representa um desafio e oportunidades singulares para a formação técnico-profissional com qualidade e certificada.
“O governo está a investir na formação e na capacitação na área da soldadura industrial para promover a empregabilidade de jovens talentosos.
“Para tal, urge a necessidade de se estabelecer uma fonte de conhecimento e um parque tecnológico e industrial de qualidade no país”, ressaltou.
Para o desenvolvimento contínuo das competências nesta área específica de soldadura industrial, prosseguiu, é necessário preparar uma força de trabalho altamente qualificada e competitiva, capaz de impulsionar a inovação e o desenvolvimento sustentável em todos os sectores da indústria petrolífera.
Reconheceu o talento e o trabalho árduo dos jovens e o trabalho desenvolvido pelos centros de formação profissional, pelas escolas técnicas e pelas empresas de soldadura industrial.
Na ocasião, a vice-governadora para o Sector Político, Social e Económico, no Cuanza- Sul, Emília Tchinawalile, frisou que o Executivo está a investir em diversas infra-estruturas industriais para assegurar o desenvolvimento sustentável do país, sendo que a metalomecânica e a metalurgia ocupam um lugar de relevância.
Acrescentou que a competição de soldadura vai motivar muitos outros jovens para a valorização da profissão, a fim de se habilitarem ao emprego no domínio da indústria.
A soldadura industrial não se limita ao sector dos petróleos, mas dela deriva também uma gama de profissões, justificou.
Esclareceu que a primeira edição deste campeonato é de carácter motivacional e serve para demonstrar as habilidades técnicas de soldadura e reforçar a confiança do tecido empresarial na qualidade e competência das entidades formadoras angolanas e dos respectivos formandos.
A prova é uma iniciativa dos Ministérios dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás e da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, e nele participam 20 jovens, dos quais 10 nas categorias A, das escolas técnicas e centros de formação, e outros 10 na categoria B, de empresas que desenvolvem a actividade de soldadura. Sn/Lc/PA