Luanda – A formação de quadros, modernização dos órgãos e melhoria dos conteúdos divulgados continuam a ser as apostas do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, visando um jornalismo cada vez mais virado para promoção do Estado de direito e democrático, bem como desenvolvimento do país.
O facto foi reafirmado nesta quarta-feira, em Luanda, pelo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário de Oliveira, em declarações à imprensa, à margem da 1ª Conferência Nacional de Jornalistas, sob o lema “Jornalismo livre, ético e digno".
Nesta senda, referiu-se à melhoria das instalações e dos conteúdos do Centro de Formação de Jornalistas de Luanda e a finalização dos trabalhos do Centro Regional no Huambo, que será um grande impulsionador para a formação de jornalistas naquela região do país.
Em relação à divulgação de conteúdos, Mário de Oliveira apelou aos órgãos de comunicação social a apostar na divulgação dos valores morais e culturais do país e na apresentação das potencialidades culturais do país.
A título de exemplo, destacou a criação da Rádio e Jornal de Cultura, assim como de programas televisivos que promovam a cultura no país.
Em relação ao 3 de Maio, Dia da Liberdade de Imprensa, o ministro disse que deve servir de reflexão sobre o posicionamento da classe jornalística na sociedade e seu compromisso com o país.
Parabenizou os jornalistas pela nobre missão de formar e informar, o Sindicato de Jornalistas e a Comissão de Carteira e Ética pela iniciativa e homenagem a muitos jornalistas “que deram tudo de si para o desenvolvimento da actividade jornalística no país, assim como aqueles já falecidos”.
O ministro considerou nobre a actividade jornalística e, por essa razão, deve ser exercida com isenção, responsabilidade e patriotismo, contribuindo para o desenvolvimento da democracia do país.
Por seu turno, o presidente do Sindicato dos Jornalistas de Angola (SJA), Teixeira Cândido, apelou aos membros da classe a exercer um jornalismo livre é único, capaz de estar ao serviço da democracia e fortalecer o estado democrático e de direito, bem como o desenvolvimento do país.
Já a representante da União Europeia em Angola, Jannetth Seppen, sublinhou a importância de se fazer um jornalismo ético e responsável, incentivando os valores morais e culturais.
O Relatório Mundial sobre a Liberdade de Imprensa indica que Angola subiu mais quatro lugares no ranking sobre a observância deste princípio Constitucional, passando da 103º posição, em 2021, para o 99º, em 2022. VS/ART