Luanda - O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, felicitou, esta quarta-feira, os jornalistas angolanos pela vitória de Angola no Prémio SADC 2022, em duas categorias.
A posição consta de uma nota dirigida a ANGOP, no qual o governante manifestou satisfação pelo facto de Angola vencer as categorias de Rádio, Televisão e em segundo lugar na Imprensa.
A vitória de Angola no Prémio SADC de Jornalismo 2022 foi anunciada nesta quarta-feira, em Kinshasa, RD Congo, onde decorre a 42ª Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral.
Para o ministro, este acontecimento inédito na história da Comunicação Social enche de orgulho os profissionais angolanos, assim como demonstra o reconhecimento e valorização do que de melhor se faz na região SADC neste capítulo.
O titular da pasta salientou que os profissionais demostraram, uma vez mais, que a qualidade da Comunicação angolana é uma referência exemplar em toda a região da África Austral, onde cada Estado membro concorre neste Prémio.
Em nome do Executivo, o ministro expressou o reconhecimento a todos os jornalistas angolanos que têm participando nas edições do Prémio SADC de Jornalismo, um concurso inserido numa visão compartilhada e enraizada nos valores, princípios comuns, afinidades históricas e culturais existentes entre os povos.
Na mensagem, exorta a classe a continuar a participar com reportagens, crónicas, textos de análise, programas, entrevistas, fotografias e demais géneros jornalísticos no concurso, iniciado desde 1996.
O Prémio SADC de Jornalismo 2022 consagrou Aristides Kito, da Rádio Nacional de Angola, no Cuando Cubango, na Rádio, com o trabalho sobre o “Impacto da praga de gafanhotos na segurança alimentar da SADC”, com uma média de 74,06 pontos, numa escala de 100.
O jornalista Cândido Calombe, da Televisão Pública de Angola, na província do Zaire, Noroeste do país, evidenciou-se na categoria de Televisão, com a “Importância do Rio Zaire na SADC”, obtendo a média de 71,62 pontos.
Jaquelino Figueiredo, do Jornal de Angola, também no Zaire, classificou-se no segundo lugar da categoria de Imprensa, com “Comércio Transfronteiriço entre Angola e RDCongo/Uma rota comercial procurada, mas que precisa de remover obstáculos”, ficando com 70,06 pontos.
Nesta edição, iniciada a 20 de Outubro de 2021, o Comité Nacional de Adjudicação (CNA-Angola) registou 11 candidaturas, das quais anulou quatro, à luz do Regulamento do concurso, tendo Angola contado com sete elementos, dois na categoria de Rádio, três na de Televisão e dois na de Imprensa, sem concorrentes em Fotojornalismo.