Luanda - O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, reiterou nesta segunda-feira, em Luanda, o compromisso do Executivo angolano no desenvolvimento de um conjunto de projectos estruturantes e de impacto para o país, onde os engenheiros jogam um papel fundamental.
Mário Oliveira apontou projectos no ramo da energia, como a construção de barragens hidroeléctricas e parques solares, das telecomunicações e tecnologias de informação, como os projectos de fibra óptica nacional e internacional e o Programa Espacial Nacional, com destaque para a ANGOSAT-2.
O ministro discursou na 10ª edição da Semana Africana de Engenharia, uma iniciativa conjunta da Ordem dos Engenheiros de Angola (OEA), UNESCO, Federação Mundial e Federação Africana das Organizações de Engenharia, em parceria com a União Africana e a Zona de Comércio Livre Continental Africana.
No sector da construção civil, Mário Oliveira referiu-se às obras públicas, concretamente a reabilitação e expansão da rede nacional de estradas e habitação social. No sector das águas, fez menção a indústria extractiva.
Na sua intervenção, o governante considerou crucial o papel desempenhado pelos engenheiros em prol da melhoria da qualidade de vida das comunidades africanas.
Por isso, Mário Oliveira exortou esta classe a apostar na superação do défice de desenvolvimento, invocando a missão de oferecer soluções práticas e inovações para os problemas que as sociedades enfrentam.
Referiu que estes profissionais estão presentes na construção de infra-estruturas essenciais, como estradas e pontes, na inovação tecnológica, impulsionando a ciência digital, entre outras.
Sobre o evento, que Angola acolhe pela primeira vez, de 9 a 13 do corrente mês, Mário Oliveira disse que servirá para mostrar à sociedade que as ciências de engenharia são uma força motriz para o desenvolvimento e prosperidade do continente.
“Que esta semana seja uma oportunidade para promover a educação em engenharia e inspirar jovens talentos e que os conhecimentos adquiridos contribuam, de facto, para o nosso propósito comum que é o do desenvolvimento do nosso continente e a nossa afirmação no panorama científico mundial”, sublinhou.
O evento decorre sob o lema "Soluções de infra-estruturas inovadoras para uma África sustentável e rápida implementação da zona de comércio livre continental africana” e conta com a participação de 10 países, nomeadamente, Nigéria, Gana, África do Sul, Quénia, Zimbabwe, Etiópia, Egipto, Congo, Namíbia, Zâmbia, Estados Unidos da América, Portugal e Índia. ANM/OHA