Luanda – O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, abordou, nesta quinta-feira, com responsáveis de empresas belgas, a problemática da água e energia renovável em Angola.
Durante a sua intervenção na conferência online promovida pela Câmara de Comércio Bélgica-África (CBL-ACP), o governante angolano explicou os avanços de Angola, nos últimos anos, no domínio da produção de energia, destacando ainda os desafios para combater à seca no sul.
Em representação do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Stella Mandango, apresentou uma visão geral dos três principais projectos de energia financiados por esta instituição, nomeadamente o projeto binacional Baynes (Namíbia-Angola).
Trata-se de um projecto hidroeléctrico (capacidade de 600 MW) no rio Cunene, na fronteira com a Namíbia.
Aleix Serrat Capdevilla, do Banco Mundial, aproveitou a oportunidade para partilhar um diagnóstico sobre os projectos no sector da água em Angola e as várias recomendações para promover a resiliência das comunidades locais e remotas.
Ao longo do evento, operadores belgas presentes em Angola partilharam a sua experiência enquanto operadores económicos no mercado angolano.
A CBL-ACP, fundada em 1964, está convicta de que a experiência das empresas belgas nas duas áreas essenciais pode acrescentar valor a Angola.
A câmara tem por objectivo facilitar e desenvolver as trocas económicas e comerciais entre a Bélgica, o Grão-Ducado do Luxemburgo, os países africanos e os países da região do Caribe e do Pacífico.
O evento contou com as participações do embaixador da Bélgica, Jozef Smets, representantes de empresas angolanas e belgas do sector, tais como a ENDE, PRODEL, RNT, EPAL, GAMEK.