Luanda- O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, destacou, esta terça-feira, em Luanda, a necessidade da Agência de Notícias Angola Press E.P continuar a ser um instrumento de destaque na promoção do país no estrangeiro e da difusão interna das conquistas e realizações dos angolanos.
Manuel Homem, que falava na abertura do V Conselho Consultivo Alargada da ANGOP, que decorre com o foco no reforço da sua afirmação interna e externa, avança que a única agência de notícias de Angola deve apostar na produção de conteúdos multimédia com foco numa agenda que tem como meta a produção de pacotes específicos para disponibilização no mercado.
Na óptica do ministro, o foco deve centrar-se, igualmente, no aprimoramento do trabalho jornalístico investigativo, com vista à produção de textos de qualidade substantiva e diversificados, que abrirão as portas para que a agência possa vir a fazer alguma receita com a sua produção.
O ministro apontou ainda a aposta na formação permanente de quadros como o segredo para o sucesso e melhoria da qualidade do trabalho prestado, aliada a troca de experiência com outras agências e órgãos de comunicação social.
Manuel Homem manifestou satisfação pela estratégia da empresa em reinstalar, faseadamente, correspondências municipais que constituem o principal diferencial quando da produção de conteúdos internos se trata.
Durante três dias, os participantes vão efectuar o balanço da execução das acções programadas durante o IV conselho e traçar estratégias para a melhoria da cobertura das eleições gerais, previstas para 2022, e das agendas diárias.
Constam ainda da ordem de trabalhos uma abordagem sobre a importância das telecomunicações e tecnologias de informação para o trabalho jornalístico, bem como palestras sobre legislação laboral e sobre ética e deontologia profissional.
No seu último conselho consultivo, os participantes haviam recomendado que se realizem, entre outras, acções de refrescamento técnico de elaboração de notícias e outros géneros jornalísticos, a criação de uma rede de formadores permanentes para continuar a cuidar da actualização técnico profissional dos jornalistas.
Criada em Julho de 1975, com a denominação Agência Nacional Angola Press (ANAP), no início, os seus trabalhos eram distribuídos sob a forma de boletim impresso, até que, a 30 de Outubro do mesmo ano, lançou o seu primeiro despacho telegráfico.
A 2 de Dezembro de 1975, a agência adoptou a sua actual e definitiva denominação Agência Angola Press, ao lançar, naquela data, o seu primeiro despacho com o acrónimo ANGOP.
A ANGOP é, até ao momento, a única agência noticiosa do país, cuja tarefa é a recolha, tratamento e distribuição de informação, nos formatos de texto, fotografia, áudio, vídeo e infografia.
A empresa emite despachos em quatro línguas: português, inglês, francês e espanhol, recolhidos nas 18 províncias de Angola a além fronteiras.
O evento conta com a participação dos membros do Conselho de Administração, delegados provinciais, chefes de departamento e convidados, servirá ainda para a promoção de abordagens sobre a estratégia para a melhoria da cobertura a nível dos municípios e comunas, legislação laboral, ética e deontologia profissional, entre outros.