Luanda - A ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Ana Paula do Sacramento Neto, sugeriu, esta sexta-feira, maior envolvimento das mulheres nos processos ou missões de paz e de segurança em África e no mundo.
Falando na Conferência sobre Papel da Mulher na Construção da Paz e Estabilidade em África, disse ser necessário que as mulheres apostem na formação e capacitação, principalmente as jovens, em matérias ligadas aos processos de construção e manutenção da paz, segurança e de resolução de conflitos armados.
" O mundo moderno reconhece igualmente que a mulher e a jovem rapariga apresentam-se como elementos indispensáveis na luta pelo alcance da estabilidade, segurança, da prosperidade e do desenvolvimento sustentável das famílias, sociedades e dos países", sublinhou.
Por essa razão, acrescentou a ministra, em todas as latitudes torna-se cada vez maior a conscialização e a discussão em torno da promoção da salvaguarda da participação das mulheres e jovens raparigas na vida política, económica e social, em igualdade de circunstâncias com homens e rapazes.
Pelas mesmas razões, a ministra realçou a importância de se conceder às mulheres maior participação junto dos principais órgãos de tomada de decisão sobre a vida política, económica, social e cultural dos seus países.
No seu entender, é necessário proteger e preparar as crianças e jovens africanos para cultura de paz, tolerância, por intermédio da educação e formação contínua.
Ana Paula do Sacramento falou ainda da importância da transmissão às populações de conhecimentos sobre prevenção e resolução de conflitos na base do diálogo, tal como recomenda a agenda africana 2063.
A conferência foi promovida pela Liga Angolana de Amizade e Solidariedade com os Povos (LAASP), na qualidade de vice-presidente do Conselho Mundial da Paz.
Sob o lema “Mulher, paz e segurança em África”, o evento contou com a participação de mulheres de vários departamentos ministeriais nacionais e internacionais. LIN/ART