Luanda - A ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Ana Paula do Sacramento Neto, pediu o engajamento de todos os cidadãos na dinamização das acções em prol da harmonia e coesão social.
Segundo a governante, Angola assumiu vários compromissos a nível nacional, com respaldo no Plano de Desenvolvimento Nacional, e na arena internacional destaca-se a Agenda 2030 das Nações Unidas, sobre os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.
A ministra falava sobre a campanha de sensibilização sobre prevenção do ambiente e oficinas de empoderamento da família, no quadro do Programa "Luanda Capital Mundial da Família 2024 – 2025”.
Por esta razão, disse que “somos chamados a implementar acções, medidas de sistemas de protecção social adequadas a aumentar a resiliência dos mais pobres e em situação de vulnerabilidade, empoderar as mulheres e meninas para alcançar a igualdade de género”.
Para a ministra, a missão incluiu a redução das desigualdades e tornar as cidades e comunidades mais inclusivas, resilientes e sustentáveis.
A governante referiu que o Presidente da República, João Lourenço, vem manifestando enorme preocupação com a degradação dos valores éticos, culturais e morais na sociedade, onde ressaltam a violência, em particular destaque para a mulher e a criança, a defesa da vida, a estabilidade das famílias entre outros.
“Queremos aqui afirmar que temos capacidade, e ela está patente na força, na disponibilidade e na vontade de fazer Angola cada vez melhor, com a tomada de consciência sobre a nossa responsabilidade, na valorização da família e no reforço das suas competências, bem como no resgate e transmissão dos valores morais éticos cívicos e culturais da angolanidade”, realçou.
Sobre a recente declaração de “Luanda Capital Mundial da Família”, pela Presidente da Organização Mundial da Família, enfatizou ser fruto da visibilidade do país na implementação de vários projectos no domínio da família.
“Trata-se de um mérito que requer um comprometimento maior do país e engajamento de todos, na dinamização das acções em prol da harmonia e coesão social”, salientou.
Relativamente ao programa de actividades no âmbito de “Luanda Capital Mundial da Família” até 2025, enfatizou ser transversal a sua execução, tendo em conta que envolve diferentes departamentos ministeriais, parceiros, igrejas e toda a sociedade civil.
Para si, com o engajamento de todos, será possível encontrar soluções mais acertadas para atender às inquietações das famílias, que são e serão sempre um exercício de elevada complexidade.
Acredita que as actividades concebidas e programadas para reforçar as competências familiares, estão à altura de tornar as famílias mais estáveis e seguras, “com isso teremos igualmente um país mais estável e inclusivo”.
A província de Luanda foi proclamada Capital Mundial da Família, no quadro da 25ª sessão do Conselho Nacional da Família, realizado em Maio do ano em curso, ao abrigo do Dia Mundial da Família, celebrado a 15 de Maio.
A campanha de sensibilização foi lançada no dia 28 de Setembro, numa das unidades hoteleiras da Cidade Capital, no quadro do Programa "Luanda Capital Mundial da Família 2024 – 2025”. AB/OHA