Luanda - A paz, democracia, educação e saúde devem emergir da família por continuar a ser o núcleo fundamental para a construção de sociedades dignas, inclusivas e sustentáveis, afirmou, esta sexta-feira, em Luanda, a ministra de Estado para a Área Social, Dalva Ringote.
Para a governante, no discurso de encerramento do I Fórum Internacional da Mulher para Paz e Democracia, aberto quinta-feira pela Vice-Presidente da República, Esperança Costa, os valores e as culturas devem ser respeitadas e aprofundadas no seio da família, onde cada um tem espaço suficiente para dialogar e partilhar.
O fórum, que decorreu sob o lema: a inovação tecnológica como ferramenta para o alcance da segurança alimentar e combate à seca no continente Africano, tem como público-alvo mulheres líderes de organizações regionais africanas, de países membros, chefes de governo e membros da CPLP, da Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico (OEACP).
Referiu que as contribuições saídas do encontro representam efectivamente os problemas de grande número de mulheres em Angola, África, Ásia e América Latina, por estarem relacionados por questões ambientais, segurança alimentar, consolidação da paz e prevenção de conflitos.
Por outro lado, reconheceu que as mulheres não podem resolver sozinhas todos os problemas, pois a caminhada deve ser conjunta (homens e mulheres) pela grandeza dos desafios, porque as estatísticas assim demonstram.
"Queremos alterar o paradigma do diálogo para o alcance da democracia e da paz. A mulher deve ser parte deste processo, não por quotas, por termos alcançado este patamar", defendeu.
Esta alteração em Angola, reforçou, começou em 2017 com a investidura do Presidente da República, João Lourenço, pela sua dedicação à causa da classe feminina e o apoio incondicional.
Informou que participaram do fórum cerca de mil e 200 convidados, dos quais 545 foram mulheres, foram realizados cinco painéis e duas aulas magnas, bem como três exposições coletivas que podem ser visitadas, no local do evento, no Memorial António Agostinho Neto e no Museu de História Militar.
Respectivamente "Ressonâncias", "A vida, obra e o legado de António Agostinho Neto" e "História Militar de Angola". VIC