Luanda - A ministra de Estado para a Área Social, Carolina Cerqueira, reafirmou, nesta quinta-feira, em Luanda, o compromisso de continuar a trabalhar na defesa e bem-estar da criança mais vulnerável, para que cresça sã do ponto de vista físico, psicológico e espiritual.
Carolina Cerqueira, que falava numa visita realizada ao Centro Católico de Acolhimento Santíssimo Salvador, sublinhou que as crianças fazem parte da agenda política e das preocupações do Executivo, porquanto vários projectos, dirigidos aos menores, particularmente meninas, são promovidos para dar dignidade de vida as mesmas.
"Estamos conscientes que o número de meninas na rua, abandonadas e com necessidades é elevado, não estamos parados e não nos excluímos do compromisso de tudo fazer para ajudar essa franja da sociedade", realçou.
Fez saber que a visita ao Centro de Acolhimento enquadra -se na implementação do Plano de Desenvolvimento Nacional em que a área social, em particular a família, tem prioridade.
Conforme Carolina Cerqueira, o governo tem trabalhado com organizações internacionais, como as Nações Unidas, Unesco e Unicef, para que os problemas das crianças sejam integrados nas políticas e agendas dos governos.
A ministra destacou o papel da Igreja Católica no apoio a pessoas mais carenciadas e na instrução de crianças sobre os valores culturais, cívicos e éticos.
Segundo a ministra de Estado, a igreja é um parceiro privilegiado do Estado no âmbito do acordo quadro assinado com a Santa Sé e pretende-se que seja reforçada esta cooperação.
Relativamente ao Código Penal, que entrou em vigor, nesta quinta-feira, adiantou que reafirma o compromisso do governo em defender as pessoas mais vulneráveis.
Em declarações à imprensa, a madre Domingas Clara, realçou a importância do gesto da ministra de Estado para a Área Social, por, no seu entender, ajudar a solucionar algumas carências que a instituição enfrenta, como a falta de material escolar e de prevenção da Covid-19.
A ministra procedeu a entrega de bens alimentares, material didáctico, de higienização e de biossegurança.
O Centro, que existe há mais de 30 anos, está instalado em 16 províncias do país, em que são acolhidas, particularmente, meninas. A instituição acolhe 20 meninas dos 11 aos 16 anos de idade.