Pesquisando. PF Aguarde 👍🏽 ...

Ministra de Estado quer reforço da educação contra a violência no género  

     Sociedade              
  • Luanda • Segunda, 29 Março de 2021 | 12h06
Coordenadora da Comissão Multisectorial da Bienal de Luanda, Carolina Cerqueira
Coordenadora da Comissão Multisectorial da Bienal de Luanda, Carolina Cerqueira
António Escrivão

Luanda  -  A ministra de Estado para a Área Social, Carolina Cerqueira, destacou, nesta segunda-feira, a necessidade do reforço da educação da sociedade contra a violência do género e os abusos contra menores.

A ministra, que falava na sessão de abertura da mesa redonda sobre crime no seio família, destacou o papel da comunicação social neste processo, evitando o uso de imagens violentas e estereotipadas que se reproduzem continuamente nos meios audiovisuais e os conteúdos informativos que assimilam a violência contra as mulheres aos problemas económicos e sociais.

Conforme Carolina Cerqueira, é importante que os media exerçam, com cuidado e rigor, uma função educativa, para uma mudança de valores, uma verdadeira reprovação social a essas práticas, exercendo um papel importante de consciencializadores activos e com grande eficácia social.

Na sua abordagem, a ministra afirmou ainda que a escola e as igrejas têm um papel fundamental, incutindo o espírito de respeito e de tolerância entre meninos e meninas, combinando os esforços da escola com o ambiente familiar e os meios de comunicação social.

“A complementaridade das acções criam modelos de relações igualitárias e a socialização na igualdade do género será muito mais fácil”, assinalou Carolina Cerqueira.

Carolina Cerqueira afirmou que o compromisso de cada um na construção de uma sociedade melhor que passa necessariamente pelo fortalecimento e reconhecimento do intrínseco papel da família como viveiro dos bons costumes e dos mais sublimes valores de uma convivência humana baseada na justiça, na igualdade e no respeito.

Para o efeito, avançou, é necessário ampliar o debate sobre os grandes desafios sociais, que as sociedades modernas enfrentam na busca de soluções para a resolução dos múltiplos problemas que obstaculizam o pleno desenvolvimento humano e sustentado das Nações e cujos efeitos se repercutem na vida dos cidadãos e em particular das populações mais vulneráveis e desprotegidas, constituindo as mulheres e suas famílias as principais vítimas da situação de pobreza e de precariedade.

Na opinião da governante, é, igualmente, necessária a promoção de uma reflexão inteligente e multifacética sobre o papel da mulher na tomada de decisões nos mais variados domínios da vida dos seus países e, em particular, demonstrar a sua capacidade de resistência e espírito de abnegação e dedicação no combate à pandemia de Covid- 19, desde a primeira hora, afirmando-se como as guardiãs da vida e demonstrando um elevado sentimento de responsabilidade social, de solidariedade e de humanismo.

De acordo com a ministra, a violência contra a mulher ocorre basicamente nos contextos da vida diária, na rua, no trabalho e sobretudo no interior dos lares, afectando, além das relações sociais, o mundo do trabalho, as formas de lazer, a cultura e os estilos de vida.

“Numa perspectiva de interconexão, de complexidade e de diversidade que assume a violência contra as mulheres, pode-se entender as várias modalidades de violência que fragilizam a liberdade e a dignidade das mulheres, tornando-as mais vulneráveis às agressões que atentam, fundamentalmente, contra a liberdade sexual e a utilização do corpo das mulheres contra a sua vontade”, reforçou.

O Estado Angolano, afiançou Carolina Cerqueira, sempre teve grande preocupação de proteger as famílias, sobretudo as crianças, tipificando condutas inadmissíveis, mas geralmente aceites pelas inúmeras mães solteiras que carregam sozinhas o fardo da educação e do sustento dos filhos, perante o crescente número de casos de fuga à paternidade.

A ministra destacou, a aprovação, em anos idos, da Lei da Violência Doméstica, que tipificou condutas antes aceites na família, como a violência psicológica e física, a falta de prestação de alimentos, entre outras condutas, como crimes.

O actual Código Penal, reforçou, aplicou a protecção da família, sobretudo da mulher na família, consagrando como crime a prática de relações sexuais não consentidas.

A ministra apontou como inovações observadas a agravação dos crimes sexuais, a criminilização e a agravação das penas dos crimes contra o tráfico sexual de menores, a pornografia infantil e a fuga à paternidade.





Fotos em destaque

Presidente Joe Biden visita Angola na primeira semana de Dezembro

Presidente Joe Biden visita Angola na primeira semana de Dezembro

 Quinta, 21 Novembro de 2024 | 12h47

Angolana Maria do Rosário Lima designada embaixadora do G20 Social

Angolana Maria do Rosário Lima designada embaixadora do G20 Social

 Quinta, 21 Novembro de 2024 | 12h43

Início de voos de passageiros no AIAAN marca história da aviação civil  angolana

Início de voos de passageiros no AIAAN marca história da aviação civil angolana

 Quinta, 21 Novembro de 2024 | 12h36

Criadores do Sul de Angola asseguram 80% na redução da importação de carne

Criadores do Sul de Angola asseguram 80% na redução da importação de carne

 Quinta, 21 Novembro de 2024 | 12h32

Aviação Civil angolana premiada pela excelência no Egipto

Aviação Civil angolana premiada pela excelência no Egipto

 Quinta, 21 Novembro de 2024 | 12h24

Angola beneficia de mais de 100 milhões USD para combater alterações climáticas 

Angola beneficia de mais de 100 milhões USD para combater alterações climáticas 

 Quinta, 21 Novembro de 2024 | 12h14

Brasileiros admitem possibilidade de Angola ser celeiro mundial

Brasileiros admitem possibilidade de Angola ser celeiro mundial

 Quinta, 21 Novembro de 2024 | 12h06

Serviços Prisionais aumentam área de produção agrícola no Cunene

Serviços Prisionais aumentam área de produção agrícola no Cunene

 Quinta, 21 Novembro de 2024 | 11h57


A pesquisar. PF Aguarde 👍🏽 ...
+