Luanda – A ministra de Estado para a Área Social, Dalva Ringonte, abordou, esta sexta-feira, com o corpo diplomático aspectos relacionados com o III Fórum Pan-africano para a Cultura da Paz e Não-Violência - Bienal de Luanda, a realizar-se de 22 a 24 de Novembro deste ano.
Durante o encontro, a ministra, na qualidade de coordenadora da comissão multissectorial, transmitiu informações detalhadas sobre os preparativos do evento que vai reunir em Luanda diversas personalidades nacionais e estrangeiras em torno de questões relacionadas com a cultura de paz.
Para o efeito, solicitou aos diplomatas contribuições e participação nas acções programadas antes e durante o evento.
Em declarações à imprensa, no final do encontro, Dalva Ringonte disse que o fórum terá na paz, segurança, educação e no capital humano elementos fundamentais para o desenvolvimento sustentável do continente, bem como questões de género.
“Queremos garantir que os grandes temas que movimentam o continente sejam levados à consideração dos Chefes de Estado e de Governo que participarem na Bienal de Luanda”, sublinhou.
A Bienal de Luanda, a realizar-se sob o lema “Educação, Cultura de Paz e Cidadania Africana, como Ferramentas para o Desenvolvimento Sustentável do Continente”, procura contribuir para três finalidades fundamentais, dentre os quais a implementação do “Plano de Acção para uma Cultura de Paz em África/Actuemos pela Paz”, adoptado em Março de 2013, em Luanda.
O evento foi instituído pela Decisão 558/XXIV, adoptada pela 24ª Sessão da Assembleia dos Chefes de Estado e de Governo da UA, em 2015, que orientou a Comissão da União Africana (CUA) a trabalhar, em concertação com a UNESCO e o Governo da República de Angola, para a sua materialização.
A Bienal de Luanda é uma iniciativa do Executivo angolano, agendada de dois em dois anos, em parceria com a UA e a UNESCO, tendente a reforçar o movimento pan-africano e a cultura da paz e da não-violência, fundamentalmente através do estabelecimento de uma aliança multilateral entre governos, sociedade civil, comunidade artística e científica, sector privado e organizações internacionais. VS/ART