Luanda - A ministra da Juventude e Desporto, Ana Paula do Sacramento, destacou, este sábado, em Luanda, a parceria entre o Estado angolano e as igrejas na resolução dos problemas sociais.
Ao falar no encontro com os jovens e os ministros da cultura e juventude, no quadro da programação da segunda edição da Bienal de Luanda, Ana Paula Sacramento referiu que, tal como o Governo, as igrejas também têm exercido um papel preponderante nas comunidades, promovendo a sã convivência em torno do bem comum.
A título de exemplo, a governante afirmou que a intervenção da igreja ajuda a evitar conflitos inter-religiosos e étnicos e sociais.
A par da igreja, avançou a ministra, o Conselho Nacional da Juventude (CNJ), que congrega os jovens dos vários partidos políticos, das igrejas e associações, é uma plataforma de concertação e parceiro do Estado.
A Bienal de Luanda congrega diversas actividades culturais e recreativas ao longo de três dias.
Trata-se de um projecto que nasce da convergência de políticas e programas estratégicos entre três parceiros principais, o Governo de Angola, a UNESCO e a União Africana.
Inspira-se na Carta de Renascimento Cultural Africano, que preconiza que a cultura é o caminho mais seguro para que África possa aumentar a sua participação na produção científica mundial e enfrentar os desafios da globalização.
O evento apresenta e propõe espaços de reflexão, de exposição e de difusão de criações artísticas, boas práticas, ideias e saberes relacionados com a cultura de paz.
Considera a Estratégia Operacional para a Prioridade África da UNESCO para 2014-2021 que identifica a “construção de África para a edificação de sociedades inclusivas, pacíficas e resilientes”, bem como a Agenda 2063 da União Africana.
Olhando para o futuro, pretende “recriar a narrativa africana com vista a entusiasmar e dinamizar a população africana e de utilizar a sua energia construtiva para definir e implementar um programa viável para a unidade, a paz e o desenvolvimento no século 21.