Luanda - A ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Faustina Alves, disse, esta sexta-feira, em Luanda, que a igualdade do género e o empoderamento da mulher constituem prioridades e premissas das estratégias do país.
A governante, que falava à margem da" VII Reunião de ministros responsáveis pela igualdade de género da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), reforçou que a igualdade do género e empoderamento da mulher contribuirão constitui na redução dos índices de pobreza em Angola.
Segundo a ministra, com aprovação da Lei n°38/20 de 11 de Novembro, o país tem registado progressos significativos no capítulo dos direitos humanos, promoção e empoderamento da mulher, prevenção da violência doméstica, mulher, paz e segurança.
Por seu turno, a coordenadora do sistema da Organização das Nações Unidas (ONU) em Angola, Zahira Virani, acrescentou que o progresso e a participação das mulheres contribuem em sociedades mais resilientes, económicas, mais vigorosas e comunidades mais equilibradas.
Para a responsável, esses avanços beneficiam não apenas a metade da população do mundo, mas constroem um desenvolvimento sustentável, sólido e eficaz para todos.
"Angola tem entendido da importância do empoderamento da mulher para a equidade do género, caminho que conduz às sociedades ao desenvolvimento sustentável", frisou.
Já pars o director executivo da CPLP, Manuel Lapão, para garantir o respeito, proteção, eficácia dos direitos das mulheres nas comunidades(direito a educação gratuita e de qualidade), bem como o direito à um trabalho digno é fundamental reforçar a implementação das políticas públicas.
De acordo com o responsável, para impulsionar uma mudança transformadora no sector, a CPLP deverá alargar as parcerias que possam apoiar as mulheres e as meninas para que se tornem líderes, empoderadas e agentes de mudança para o desenvolvimento sustentável, verde e inclusivo.
Durante dois anos, Angola assumirá a presidência rotativa da igualdade do género da CPLP antes sob tutela de Cabo Verde.