Arrancou campanha para acabar com venda desordenada em Viana

     Sociedade           
  • Luanda     Sexta, 09 Dezembro De 2022    20h58  
Uma das ruas da vila de Viana, em Luanda
Uma das ruas da vila de Viana, em Luanda
Divulgação

Viana - Uma mega campanha de sensibilização e mobilização dos cidadãos, para se acabar com a venda desordenada em todas ruas do município de Viana, em Luanda, arrancou nesta sexta-feira.

Nesta ‘’operação’’ encabeçada pelo administrador municipal Demétrio de Sepúlveda, engajou membros de todos distritos e da comuna, da fiscalização, Policia Nacional e parceiros.

Em declarações aos jornalistas, o administrador Demétrio de Sepúlveda disse ter terminado com o período de graça dado aos munícipes que foi o trabalho pedagógico.

"Começamos agora a desactivar as barracas, fechar quiosques e tudo que é venda desordenada, pois estamos a recolher também tantos outros produtos espalhados em toda extensão do município para possibilitar melhor mobilidade de peões e viaturas’’ – realçou.

De acordo com o gestor, não será fácil combater este fenómeno, mas o objectivo é de se devolver uma imagem salutar em toda circunscrição.

 

Informou que só no mercado do distrito urbano da Estalagem existem três mil espaços, dos quais apenas 90 estão ocupados.

Lembrou que o atropelamento registado na passada segunda-feira na Estrada Nacional 230, foi fruto da desorganização dos cidadãos, daí, existe a precaução para se evitar situações similares no futuro.

Disse que o trabalho pedagógico para desencorajar este tipo de comportamento vai prosseguir nos próximos 15 dias, sobretudo nos pontos tidos como os mais críticos, como nos distritos da Estalagem, Viana/Sede e Zango.

Por outro lado, o comandante municipal da Policia Nacional, Gabriel Capusso, garantiu que as forças estão preparadas e alinhadas para se acabar com a venda desordenada, apesar de certa resistência das vendedeiras.

“A luta não é contra os vendedores ambulantes, mas sim é contra  a venda desordenada nas ruas que retira a boa imagem das vilas e cidades do país’’ , enfatizou.

Precisou que a administração em conjunto com a polícia trabalha arduamente na sensibilização e mobilização da população a abandonar as ruas para os mercados.

O administrador do mercado do Kilometro 30, António Domingos ‘’Tony Mulato’’, apontou a pandemia da Covid19, como estando na base da criação das vendas desordenadas que se verificam por toda a capital angolana.

Realçou que ”vender nas ruas é ter uma vida perdida”, pois aconselha que a solução de uma vendedeira passa em frequentar um mercado para evitar perigos nas ruas.

‘’Existem lugares suficientes para albergar a população para comercializar de forma confortável os seus produtos’’ – salientou.

 

Sobre as reclamações das cobranças nos mercados pelos fiscais, o responsável referiu que, quem abre uma empresa necessariamente deve pagar impostos, pois estas receitas vão ajudar na melhoria das condições do próprio recinto comercial.

Alguns populares ouvidos pela ANGOP aplaudiram a medida, pois vem ajudar a melhoria da própria saúde dos munícipes.

Para a estudante de enfermagem Francisca Lopes, a venda desordenada muitas vezes traz confusão, porque os assaltantes aproveitam-se com o aglomerado de pessoas para praticarem as suas acções.

Para o vendedor de ovos Félix João, a medida vem numa boa hora, realçando que já sofreu muitos assaltos por culpa do engarrafamento de pessoas.

Já o automobilista Daniel Maurício, a decisão vai possibilitar a redução do engarrafamento e também resolver o problema do estacionamento das viaturas.

Saliente-se que a venda desordenada que se regista hoje um pouco por todo país, coloca em risco a vida dos munícipes.

Integram o município de Viana, os distritos urbanos da Baia, Estalagem, Kikuxi, Zango, Vila Flor, Vila/Sede e a comuna de Calumbo.

 





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