Luanda – A médica dermatologista (área que trata da pele) Érica Nelumba recomendou o uso de roupas leves durante a estação quente, como forma de evitar várias complicações do fórum dermatológico.
Em declarações à Angop, nesta terça-feira, em Luanda, a médica referiu que em relação às crianças, para além do uso das roupas com tecidos leves, é importante evitar cobri-las demasiado, uma vez que, com as glândulas sudoríferas em funcionamento mais acelerado libertam maior quantidade de calor.
“Caso a criança seja demasiado coberta pode ocorrer a obstrução das mesmas e então ocasionar a miliária (famosa lica), que são pequenas lesões eruptivas preenchidas geralmente por líquido e que aparecem na face, pescoço e dorso”, referiu.
Depois de três meses de cacimbo (tempo frio), começou oficialmente domingo (15 de Agosto), em todo território nacional a estação quente.
Érica Nelumba afirmou que com as altas temperaturas, a pessoa acaba por transpirar mais, portanto, a perder mais água, neste contexto, recomenda também o consumo abundante de líquidos, para uma melhor manutenção das funções vitais.
Em relação a pele, aconselha a aplicação de hidratante de boa qualidade, no sentido de ajudar a manter a pele hidratada.
Quanto aos adultos (e crianças a partir dos 6 meses), recomenda-se o uso de protector solar, especialmente se estiver por longo tempo exposto ao sol.
No que toca as praias, referiu ser importante, para além do uso do protector solar, fazer-se acompanhar de sombrinhas e chapéus, que ajudam a proteger melhor do sol.
As doenças mais frequentes no calor são aquelas que levam à perda de líquidos e à desidratação, doenças infecciosas, infartos e derrames devido a pressão, males respiratórios em dias quente e seco.
No país, a estação quente permanece por entre nove a dez meses ao ano. Na capital do país, Luanda, esse tempo é de céu encoberto.
Dados do Instituto de Meteorologia e Geofisica (Inamet) referem que, ao longo do ano, a temperatura varia de 19 a 30 graus Celsius e, raramente, é inferior a 18 ou superior a 32.
Atendendo às medidas restritivas impostas pela pandemia da Covid-19, as praias, piscinas e outras instâncias balneares devem permanecer fechadas, até Setembro.