Luanda - O ministro da Administração do Território, Dionísio Manuel da Fonseca, manifestou, esta quarta-feira, consternação pela morte da rainha Nhacatolo Tchlombo, ocorrida sábado, vítima de doença, numa unidade sanitária de Luanda.
Numa mensagem de condolências enviada à ANGOP, o ministro afirma que ao longo do seu reinado, iniciado em 2004, a soberana demonstrou firmeza na defesa e preservação da identidade cultural do país, factores fundamentais de afirmação de qualquer Nação.
Afirma que as contribuições da rainha mais recentes e notáveis, recai para o papel crucial que teve no processo de auscultação pública sobre a proposta da nova divisão política administrativa, que deverá elevar várias comunas e distritos urbanos à categoria de municípios e dividir algumas províncias.
Segundo Dionísio Manuel da Fonseca nesta hora de dor e de luto, curva-se em seu nome e do Ministério, perante a sua memória, que deve ser preservada para que as futuras gerações tenham consciência do seu contributo abnegado à causa da nação angolana.
A soberana de 86 anos, que residia na comuna de Cavungo, município do Alto Zambeze, assumiu o trono da tribo Luvale em 2004, após suceder a rainha Nhakatolo Tchissengo, falecida em 1992. SJ/ART