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MASFAMU solicita participação da sociedade civil na campanha “Zero Descriminação”

     Sociedade              
  • Cuando Cubango • Sexta, 03 Março de 2023 | 16h35
Vista parcial da cidade de Menongue, capital do Cuando Cubango
Vista parcial da cidade de Menongue, capital do Cuando Cubango
Armando Morais -ANGOP

Menongue – A directora do gabinete da Acção Social, Família e Igualdade de Género no Cuando Cubango, Aida Rosalina Pedro Manuel, solicitou a participação de todos os actores sociais na campanha “Zero Descriminação”, que visa garantir a inclusão social dos deficientes e vulneráveis.

Aida Rosalina Pedro Manuel fez esta solicitação hoje, sexta-feira, no acto que marcou a abertura da jornada Março/Mulher, tendo feito recurso ao artigo 23º da Constituição da República de Angola, que faz menção ao princípio da igualdade, afirmando que todos são iguais perante a constituição e a lei.

Lembrou que a luz do artigo mencionado, ninguém pode ser prejudicado, privilegiado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão da sua ascendência, sexo, raça, etnia, cor, deficiência, língua, lugar onde nasceu, religião, convicções políticas, ideologia, grau de instrução, condição económica ou social.

A jornada a decorrer sob lema “A participação activa das mulheres nas tecnologias de informação, rumo a prosperidade social”, a responsável lembrou que o governo tem delineado um conjunto de políticas para garantir os direitos das famílias e a promoção das mulheres, bem como dos grupos em situação de vulnerabilidade e a redução da pobreza.

A responsável realçou o impacto positivo das transferências sociais monetárias “Kwenda” e o Programa de Reconversão da Economia Informal, entre outros, que em sua opinião tem contribuído significativamente para o empoderamento da mulher, principalmente no meio rural.

Sobre o slogan “Zero Descriminação”, afirmou que foi criado com o objectivo específico de render homenagem à sociedade civil que ao longo dos tempos tem desempenhado o seu papel com zelo, dedicação e repudiar comportamentos e atitudes discriminatórias na sociedade.

Para saudar o Março/Mulher foram programadas várias acções, com destaque para participação política e cidadania, igualdade de género, empoderamento da mulher, encontros de reflexão, palestras, mesas redondas e cerimónia de reconhecimento das mulheres nos mais variados estratos da sociedade, seu papel pelo trabalho desenvolvido em prol da valorização dos direitos da mulher.MSM/JSV/PLB

 





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