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Cerca de um milhão de ligações domiciliar serão realizadas até 2027

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  • Luanda • Terça, 10 Setembro de 2024 | 20h23
Secretário de Estado para as Águas, António da Costa
Secretário de Estado para as Águas, António da Costa
Pedro Parente-ANGOP

Luanda – Cerca de um milhão e 400 mil ligações domiciliar para abastecimento de água potável, serão realizadas até ao ano 2027, em todo o país, no âmbito do Programa de Desenvolvimento Nacional (PDN2022/2027), anunciou o secretário de Estado para Águas, António Belsa da Costa.

A informação foi avançada, esta terça-feira, em Luanda, durante a 29ª sessão temática do “Comunicar por Angola”, programa implementado pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS).

Segundo o responsável, a província de Luanda vai beneficiar de cerca de um milhão de ligações, enquanto às outras 17 províncias terão cerca de 400 mil ligações.

O secretário avançou que estes números têm como base o desenvolvimento do Programa de Expansão e Modernização do Sector das Águas, fruto da implementação do Plano de Desenvolvimento Nacional 2022/2027.

Neste contexto, frisou que o Ministério da Energia e Águas (MINEA) pretende aumentar o acesso da população à água potável em 61 por cento, em 2027, assim como construir, reabilitar ou ampliar infra-estruturas de abastecimento de água e saneamento.

António Belsa da Costa referiu que o Executivo Angolano, através do Ministério da Energia e Águas, tem desenvolvido acções no subsector das águas, com vista a melhoria na produção de água, extensão das redes de distribuição e novas ligações.

Falou ainda do crescimento gradual dos sistemas de saneamento nas novas centralidades e capitais da província.

Quanto a evolução dos sistemas de abastecimento de água e saneamento, o secretário de Estado destacou as estações construídas e reabilitadas no Kifangondo, com a capacidade de 140 mil metros cúbicos, no Candelabro (de 120 mil metros cúbicos para 210 mil metros cúbicos dia), Luanda Sudeste (com a capacidade de 224 mil e 680 metros cúbicos dia).

No que toca aos novos sistemas construídos, destacou as estações de tratamento de água de Sassa Zau-Bissassanha, com a capacidade de dois mil e 160 metros cúbicos por dia em Cabinda, do Cuquema II (15 mil e 480 metros cúbicos/dia no Bié) e da Kunhongwma na província do Huambo (46 mil metros cúbicos).

 

Gastos avultados com produtos químicos

 

O secretário de Estado para Águas, António Belsa da Costa, mostrou-se preocupado com os custos mensais para aquisição dos produtos químicos essenciais ao tratamento do precioso líquido.

Para se ter uma ideia, explicou, às 17 províncias têm uma capacidade nominal de produção diária na ordem dos 676 mil e 949 metros cúbicos, sendo necessário mensalmente, 357 milhões 204 mil 160 Kwanzas e 60 cêntimos.

“Juntando aos níveis de produção da capital do país que ronda os 780 mil e 756 metros cúbicos por dia, correspondente a 838 milhões 336 mil e 792 Kwanzas mensalmente, perfaz um total nacional de um mil milhão 195 milhões 540 mil 928 Kwanzas e 60 cêntimos (1 195 540 928,60)”, disse o secretário.

Particularmente a província de Luanda, o secretário sublinhou que o território com cerca de nove milhões e 600 mil habitantes, tem uma produção de água na ordem dos mais de 780 mil metros cúbicos, tendo uma cobertura de abastecimento geral de 40 por cento e 60 por cento intermitente.

 

Expansão e Modernização do Sector

 

O secretário de Estado informou que o programa de expansão e modernização deste sector está a ser garantido mediante construção, reabilitação e ampliação das infra-estruturas, tendo a instituição o papel de supervisionar os projectos em execução, pela definição de modelos de financiamento e mobilização dos investimentos necessários para o sector.

Neste momento, sublinhou, estão em curso a construção de vários sistema de captação, tratamento e reservatório de água, com destaque para os sistemas de abastecimento de água do Bita, do Quilonga Grande, reservatórios do Uíge, de Ndalatando, de Saurimo, e adutoras a partir do Rio Keve – Sumbe e Porto Amboim, estas em fase de preparação.

No que toca ao reforço dos sistemas e expansão das redes de distribuição de água nas capitais de província, enfatizou que estão em curso, para entrega entre 2025 a 2027, as obras em Ondjiva (Cunene), Cuito (Bié), Lubango (Huíla), Malanje, Moçâmedes (Namibe), Ndalatando (Cuanza Norte), Uíge, Dundo (Lunda-Norte), Luena (Moxico), M´banza Congo (Zaire) e Menongue (Cuando Cubango).

 

Desafios

 

Quanto aos desafios do sector, o secretário de Estado destacou a construção e activação de laboratórios de monitorização da qualidade de água, centro de formação, combate a vandalização das infra-estruturas de águas e da fábrica de produtos químicos para o tratamento de água.

No final do encontro, o secretário de Estado para Comunicação Social, Nuno Caldas, pediu aos órgãos de comunicação para ajudarem no combate à vandalização dos bens públicos, mediante sensibilização da população. ANM/OHA





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