Catumbela - Dois mil, oitocentos e trinta e dois cidadãos foram formados este ano em quinze centros de formação profissional, na província de Benguela, e foram lançados ao mercado de trabalho hoje, quarta-feira, soube a ANGOP.
Sob tutela do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP), os formandos tiveram aproveitamento positivo num universo de cinco mil e 165 inscritos, entre masculinos e femininos. Alguns desistiram e outros reprovaram.
Entre as especialidades, estão os cursos de canalização, mecânica, electricidade, serralharia, corte e costura, carpintaria, culinária, bate-chapa e outros.
Falando durante o encerramento do ciclo formativo de 2022, o director do INEFOP, António Manuel Paulo, explicou que, após a sua formação, os canditados são inseridos no mercado de trabalho através do auto-emprego e também de empresas públicas e privadas.
"Encaminhamos aos centros de emprego e estes por sua vez avisam as empresas interessadas, de acordo com as suas especialidades, com destaque para empresas do ramo da construção civil", esclareceu o director.
Segundo António Paulo, o INEFOP tem representação em todos os municípios da província e aqueles que não tiverem a sorte de ser empregados, são inseridos no auto-emprego, beneficiando de kits profissionais.
"Outros beneficiam de micro- créditos para iniciarem o seu próprio negócio", realçou.
Em nome do Governo de Benguela, o director provincial do Comércio e Indústria, Samuel Maleze, agradeceu as empresas que proporcionam estágios ou empregos para aos recém-formados.
Encorajou os recém-formados a se empenharem nas suas profissões, lembrando que Benguela tem potencialidades no ramo da agricultura, turismo, indústria e outros sectores, que devem ser bem aproveitadas.
"Devem fazer o vosso trabalho com qualidade e não aguardar que alguém solicite os vossos préstimos. Lutem para ser empregadores, agrupando-se em cooperativas ou pequenas empresas", aconselhou o director.
Na ocasião, foram entregues carteiras profissionais a indivíduos que aprenderam certa profissão por via de familiares ou por eles próprios, com a finalidade de ter um documento que os habilite exercer a sua actividade legalmente.
O Centro de Formação de Professores da Catumbela (CEFOPROF), que albergou o evento, abriu uma Feira de trabalho de aptidão profissional, onde os formandos apresentaram tudo o que aprenderam durante os cursos, segundo o seu coordenador, Steve Dimelim.
Desde 2002, o INEFOP acompanhou, na província de Benguela, a formação de mais de 22 mil formandos nos centros de formação profissional.