Luanda – Oitenta mil 788 cidadãos nacionais estão inscritos, em todo o país, na primeira fase do ciclo formativo do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP).
Segundo a ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS) Teresa Rodrigues Dias, que falava na abertura oficial do ciclo formativo 2024, deste número, 60 mil 271 são homens e 20 mil e 500 mulheres.
Disse que estão igualmente matriculados 39 mil 802 indivíduos em diversos cursos profissionalizantes, sendo que a meta para este ano é formar 120 mil pessoas.
No âmbito da expansão e dinamização das infra-estruturas formativas, Teresa Dias destacou a recente inauguração do Centro Integrado de Formação Tecnológica (CINFOTEC) do Huambo.
"Temos, sem dúvidas, um centro de referência, vocacionado para a formação profissional e a prestação de serviço e consultoria, nas áreas de tecnologias de informação e comunicação, electricidade, energias renováveis e mecatrónica, mecânica e produção e Metrologia", disse.
A ministra destacou ainda o facto deste ano formativo coincidir com a operacionalização do Fundo Nacional de Emprego (FUNEA), criado pelo Decreto presidencial n.º 133/23, de 1 de Junho.
O FUNEA tem como objectivo principal, garantir os recursos financeiros necessários para promover a inserção dos recém-formados e desempregados no mercado de trabalho, através da concessão de empréstimos e outros incentivos a fundo perdido, aos jovens que frequentam cursos ou acções formativas profissionais.
Tem também como finalidade financiar projectos de entidades do Sistema Nacional de Formação Profissional, financiamentos reembolsáveis às micro e pequenas empresas, bem como o apoio ao emprego e ao auto-emprego, através de linhas de crédito junto de instituições financeiras, e outras acções que se mostrarem relevantes para a formação profissional.
"É importante referir que o modelo de financiamento do Sistema Nacional de Formação Profissional contempla, além do Estado e outras entidades públicas, a intervenção das empresas privadas, como agentes activos da dinamização das acções deste sistema, uma vez que absorvem os distintos cidadãos formados nas diversas especialidades", ressaltou a ministra.
Nesta conformidade, prosseguiu, o Executivo tem gizado um conjunto de iniciativas para a garantia desta intervenção, consolidadas nas medidas prioritárias de políticas de emprego previstas na Agenda Nacional para o Emprego. LIN/ART