Cacuaco - Trezentos e cinquenta e dois jovens do bairro da Pedreira, no Distrito Urbano dos Mulenvos de Baixo, em Cacuaco (Luanda), beneficiam de uma acção formativa, a partir de hoje, quarta-feira, no quadro de um ciclo de capacitação para Inclusão Produtiva (IP), implementado pelo Instituto de Desenvolvimento Local (FAS).
Segundo o Assistente de Desenvolvimento Local do FAS, Fernando Cristóvão, que falava à ANGOP durante a cerimónia de abertura do curso, o mesmo faz parte do quadro da expansão do Programa de Fortalecimento da Protecção Social-KWENDA nas zonas urbanas.
Este exercício, disse, é a semelhança do que vai decorrer em outros município de Luanda, visto que a acção decorria apenas em zonas rurais e agora se estende para as famílias em zonas urbanas no segmento da IP.
Nesta ordem, Cacuaco é uma zona com um forte potencial produtivo, o que vai permitir a constituição e legalização de grupos solidários de produção em cooperativas com a missão de dinamizar a economia, promovendo o trabalho em equipa e o fortalecimento da comunidade local.
O responsável refere que este evento marca o início de um processo fundamental para o fortalecimento da capacidade produtiva e empreendedora de jovens e chefes de agregados familiares que se encontram em situação de pobreza e vulnerabilidade.
Acrescentou que o propósito é alargar o projecto para as demais comunidades do território.
Com esta componente, continuou, que o programa Kwenda tem como objectivo promover a inclusão social e económica, proporcionando não apenas formação, mas também assistência técnica e o provimento de kits profissionais que permitirão aos seus beneficiários desenvolverem actividades geradoras de renda de forma sustentável.
Por outro lado, o director executivo da Associação Mulher para Criança (AMC) dos Mulenvos de Baixo, Felipe Ndufula, fez saber que os 352 jovens vão beneficiar dos cursos profissionais de culinária, pastelaria, corte e costura, canalização, serralharia, frio e climatização, ladrilho, montagem pladur e electricidade.
Tem uma duração de três meses e com certificação reconhecida pelo Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP), assim como IP.
Deste número, 180 são mulheres e 172 homens.
Para os formandos, a iniciativa vai permitir e facilitar o seu ingresso ao mercado de trabalho. COF/DJ/SEC