Luanda - Duzentas e 10 pessoas morreram por afogamento no primeiro semestre deste ano, em Luanda, segundo o comando provincial de Luanda do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB).
A fonte disse que as vítimas foram, maioritariamente, crianças dos um (1) aos 13 e os incidentes ocorreram em tanques de água, fossas, valas de drenagem, bacias de retenção e contenção das chuvas, lagos e lagoas, canal de água do kikuxi e praias.
O porta-voz do comando provincial de Luanda do SNPCB, intendente bombeiro Faustino Minguês, que prestou a informação esta segunda-feira, acrescentou que, diariamente, são recolhidas entre cinco a sete pessoas nesses lugares.
Sem estabelecer comparação com igual período do ano passado, o oficial apontou os municípios de Viana, Luanda, Belas, Cazenga, Kilamba Kiaxi e Talatona como os que mais casos registaram.
Afirmou que apesar da proibição da utilização das praias devido ao Estado de Calamidade Pública, continua a registar-se mortes por afogamento nesses locais, tendo os casos recentes acontecido nas últimas 24 horas, com o resgate de dois cadáveres (uma mulher e um homem) de 18 e 34 anos, respectivamente, em praias da Ilha de Luanda.