Saurimo – Oitenta e quatro projectos dos 92 inscritos no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) foram concluídos, na província da Lunda Sul, informou, sábado, o director do Gabinete de Estudo, Planeamento e Estatística (GEPE), Belarmino Sandungo.
Os 92 projectos do PIIM na província da Lunda Sul estão orçados em cerca de 16 mil milhões de kwanzas e, até ao momento, já foram desembolsados mais de Kz 14 mil milhões, nos quatro municípios, nomeadamente, Cacolo, Dala, Muconda e Saurimo.
Trata-se de projectos ligados aos sectores da educação, saúde, energia e água, construção de infra-estruturas administrativas, trabalhos de arruamento e asfaltagem de ruas terciárias, passeios, lancis, valas de drenagem, aquisição de diversos equipamentos, entre outros.
Em declarações à ANGOP, o responsável disse que para além dos 84 projectos concluídos outros seis estão em curso, com conclusão prevista para os próximos meses, enquanto dois estão paralisados, devido às especificidades das mesmas, e transitaram para o exercício económico 2023, com um outro orçamento.
Disse tratar-se de projectos ligados à terraplanagem no troço Cacolo/Alto-Chicapa e Sombo/Saurimo, por causa da especificidade de sua execução física e financeira.
Quanto à escola de 48 salas de aulas do Ensino Especial, disse que o projecto está enquadrado em dois programas, repartidos em 24 salas cada (PIIM e Eurobonds).
As 24 salas de aulas do PIIM estão pagas a 100 %, enquanto a parte a ser financiada pelo eurobonds foi pago apenas um valor acima dos 60 por cento, daí que o empreiteiro, em função da especificidade do projecto, paralisou a obra, mas esforços estão a ser gizados junto da administração de Saurimo, para interceder com a construtora, para que retome os trabalhos, segundo a fonte.
Belarmino Sandungo fez saber que na província estão igualmente em curso obras de subordinação central, como edifício autárquico, residências autárquicas, posto integrado da Polícia Nacional e postos médicos nos municípios de Saurimo, Dala e Cacolo.
Disse que algumas empresas foram processadas judicialmente, devido à paralisação de obras sociais, em consequência de incumprimento contratual.QB/JW/ART