Luanda – A província de Luanda pode contar, nos próximos dias, com uma representação da Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) para atender reclamações e denúncias dos cidadãos, sobre actos de gestores e funcionários públicos.
O anúncio foi feito, nesta segunda-feira, pelo novo delegado provincial de Luanda da IGAE, Domingos Magalhães, durante o acto da sua apresentação à governadora provincial de Luanda, Joana Lina, pelo Inspector-Geral da Administração do Estado, Sebastião Gunza.
A delegação vai acolher todas as inquietações dos cidadãos, correspondentes às direcções provínciais, municipais, distritais e agentes administrativos, esclareceu Domingos Magalhães.
O novo delegado espera que a instituição consiga fiscalizar todos os actos dos gestores públicos, para garantir uma boa prestação de serviços.
Explicou que a direcção provincial da IGAE tem como prioridade fiscalizar os actos dos gestores públicos e agentes administrativos, bem como prevenir os actos de improbidade, corrupção e outras infracções conexas, mas, sobretudo, garantir boa prestação de serviços públicos aos cidadãos.
Acrescentou que constam, também, das prioridades da sua direcção a criação de condições administrativas, técnicas e de recursos humanos para que a delegação da IGAE responda às expectativas de toda a província, atendendo a sua especificidade, maior centro administrativo do país.
Reforçou que a corrupção é um mal que vai continuar a ser combatida, assim como outras infracções e actos de improbidade têm impacto negativo na administração pública, retirando valores que seriam utilizados para atender as necessidades colectivas dos cidadãos.
Recordou que as actividades inspectivas não serão selectivas, mas realizadas com base num programa pre-definido, missões de inspecção especiais e através de denúncias e reclamações dos cidadãos.
Por seu turno, o Inspector-Geral da Administração do Estado, Sebastião Gunza, disse que a IGAE pretende auxiliar na boa governação da província de Luanda e vai introduzir elementos próprios da administração pública.
Solicitou ao Governo a criação de condições de trabalho, pela especificidade das suas obrigações laborais, já que a IGAE tem, também, um pendor de actuação muito preventivo.