Golungo Alto – Quatro mil 364 famílias do município do Golungo Alto, Cuanza-Norte, já estão a beneficiar da terceira e quarta fases do Programa de Transferências Sociais Monetárias (Kwenda).
As famílias começaram a receber, no sábado, 66 mil Kwanzas cada, correspondentes a seis meses.
A informação foi prestada à imprensa, esta segunda-feira, pelo director do Instituto de Desenvolvimento Local (FAS), no Cuanza-Norte, Lourenço Matias.
Informou que o FAS adoptou um novo modelo de entrega de dinheiro aos beneficiários, que consiste no carregamento directo das contas bancárias das famílias para utilizarem de acordo com as suas necessidades.
Nas fases anteriores, o dinheiro correspondente à prestação, era entregue aos responsáveis dos agregados familiares.
Com o novo modelo, os técnicos do FAS limitam-se apenas em ajudar na transportação das famílias com dificuldades de locomoção, para levantar o dinheiro, como idosos e deficientes.
Além do Golungo Alto, estão, também, a ser carregadas as contas bancárias das famílias beneficiárias do Kwenda nos municípios da Banga e Ambaca.
Segundo o responsável, as famílias do município de Quiculungo vão, igualmente, beneficiar das prestações correspondentes a terceira e quarta fases, ainda antes do final deste ano.
Já as famílias cadastradas nos municípios de Samba Cajú, Ngonguembo e Cambambe, continuam a aguardar pelas transferências sociais monetárias.
Esclareceu que o processo nesses municípios está condicionado à certificação e validação, em curso, dos nomes dos já cadastrados.
No Cuanza-Norte, o FAS tem cadastrados 41 mil 736 agregados familiares em sete dos 10 municípios da província.
Desde 2021, 19 mil 151 famílias em situação de vulnerabilidade já beneficiaram do Programa Kwenda na província, com um valor de 957 milhões de Kwanzas.
Cada agregado recebeu trimestralmente 25.500 Kwanzas, correspondente a 8.500 Kwanzas/mês, valor acrescido em Junho de 2023 para 11 mil Kwanzas.
Criado em 2020, o Kwenda é um programa do Executivo angolano que visa criar políticas de apoio às famílias mais vulneráveis do país.
Operacionado pelo Instituto de Desenvolvimento Local (FAS), o projecto abrange quatro componentes, nomeadamente, as Transferências Sociais Monetárias, Inclusão Produtiva, Municipalização da Acção Social e o Reforço do Cadastro Social Único.
Avaliado em 420 milhões de dólares, é financiado pelo Banco Mundial com 320 milhões e 100 milhões provenientes do Tesouro Nacional. EFM/DS/YD
