Sumbe – Cinquenta e dois mil e 785 famílias vulneráveis nos municípios do Seles, Ebo e da Quilenda (Cuanza Sul), beneficiaram, nos últimos dois anos, do programa de Transferências Sociais Monetárias (Kwenda), com vista a reduzir o índice de pobreza.
A informação foi avançada quinta-feira pela directora provincial do Fundo de Apoio Social (FAS), Carolina Sanito, adiantando que cada agregado familiar recebeu uma renda trimestral de 25.500 kwanzas, através das Transferências Sociais Monetárias, num investimento avaliado em Kz 1.687.896.000.
De acordo com a responsável, para além da componente financeira, as famílias beneficiárias foram também integradas em actividades geradoras de renda, entre as quais agricultura, comércio e artes e ofícios.
Informou que no Cuanza Sul foram cadastrados 74 mil e 346 agregados familiares em 569 aldeias dos municípios do Seles, Ebo e da Quilenda, que deverão ser assistidos nos próximos dias.
“Nesta projecto, o FAS conta com o apoio institucional do Executivo do Cuanza Sul, das administrações municipais, Polícia Nacional e autoridades tradicionais, com o envolvimento de 175 Agentes de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário (Adecos), que estão a realizar actividades de campo”, acrescentou.
Criado em 2020, o Kwenda é um programa do Executivo angolano, que visa criar políticas de apoio às famílias mais vulneráveis.
Operacionalizado pelo Fundo de Apoio Social, o projecto tem a duração de três anos e abrange quatro componentes, nomeadamente as Transferências Sociais Monetárias, a Inclusão Produtiva, a Municipalização da Acção Social e o reforço do Cadastro Social Único.
Está avaliado em 420 milhões de dólares norte-americanos e é financiado pelo Banco Mundial, com 320 milhões de dólares. Os outros 100 milhões são provenientes do Tesouro Nacional.