Lubango - O dia da juventude angolana que hoje, quarta-feira, se assinala no País, ficou marcado por uma marcha, do Lubango, contra o vandalismo de bens públicos na Huíla.
A juventude reconhece que a maior parte dos actos de vandalismo que se assiste é protagonizado por pessoas da sua faixa etária e por culpa da falta de denúncia.
Nas palavras de ordem que emitiram durante a marcha, os jovens chamaram a atenção da sociedade para a necessidade de vigilância e denúncia de tais actos.
Na ocasião, o coordenador-adjunto da Associação dos Estudantes das Universidades Privadas de Angola, Brandão Macosso, disse a vandalização de bens públicos está a adiar o progresso de Angola e desperdiçar o dinheiro do povo.
Reprovou o comportamento de pessoas que praticam essas acções, a quem chamou de “frustrados” e que não têm noção que estão a prejudicar-se também.
O gestor do estádio da Tundavala, Rony Raimundo, cuja estrutura é prejudicada por tais actos, considerou o protesto uma “forte” mensagem enviada aos malfeitores e que a marcha um acto cívico que deve continuar, para inibir os vândalos e consciencializar a sociedade.
A marcha teve a participação do director provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos, Osvaldo Lunda, que apelou para a necessidade de cada cidadão ser o “polícia” da sua comunidade, vigiando e denunciando os actos que destroem os bens públicos.
Já o administrador Municipal do Lubango Armando Vieira, que também juntou-se a marcha, lamentou que a capital huilana sofra todos os dias com actos de vandalismo de bens públicos, o que tem forçado a novos investimento para reparar os estragos, dinheiro que serviria para aplicar em novos serviços.
A polícia na Huíla registou no primeiro trimestres mais de 130 crimes de vandalismo, com realce para a sinalização de trânsito, sistemas de água e iluminação, sobressalente do caminho-de-ferro e autocarros de transporte público.