Malanje- Jornalistas de órgãos públicos e privados em Malanje, defenderam hoje, nesta cidade, o aprofundamento da liberdade de imprensa, visando permitir maior abertura na elaboração de conteúdos noticiosos, incluindo críticas e opiniões sobre a situação social do país.
Com essa medida, alguns profissionais entrevistados pela ANGOP, referiram que o país vai caminhar a passos largos rumo ao desenvolvimento, para além de ajudar na mudança de mentalidades, na informação com verdade e isenção, entre outros aspectos.
Entrevistados a propósito do dia mundial da liberdade de imprensa, que hoje (3 de Maio) se assinala, os jornalistas da Rádio Malanje, João Leandro e da Rádio Eclésia, António Salatiel, foram unânimes em afirmar que muito há ainda por se atingir neste quesito, embora haja melhoria comparativamente aos anos anteriores.
Para João Leandro, há sim liberdade de imprensa no país, mas não na dimensão desejada e que ajudaria a melhorar o exercício da profissão.
Já o jornalista António Salatiel acrescentou que ainda se regista censuras consideráveis nas matérias elaboradas pelos repórteres.
O representante da Voz da América (VOA) em Malanje, Isaías Soares também partilha da opinião que a liberdade de imprensa não se faz sentir na medida do desejado, mas em Malanje melhorou nos últimos tempos em função da abertura e da formação sobre como comunicar promovida pelo governo local, embora haja ainda dificuldades de muitas entidades públicas falar para os órgãos de comunicação.
Realçou que no país ainda se verifica dificuldades em muitos casos de entidades públicas falarem para a comunicação social sobre assuntos considerados polémicos em que se precisa o contraditório.
O dia mundial da liberdade de imprensa foi instituído durante a XXVI Sessão da Conferência Geral da UNESCO, em Paris, decorrida nos meses de Outubro e Nvembro de 1991, mas começou a ser comemorado a 3 de Maio.
A data visa sensibilizar os líderes políticos e a sociedade civil para a defesa da liberdade de imprensa, bem como homenagear profissionais de comunicação social mortos no exercício das suas funções. NC/PBC