Malanje- Jornalistas da Rádio Nacional de Angola das províncias de Malanje, Cuanza norte e Uige foram hoje, quinta-feira, elucidados sobre o papel e responsabilidade dos médias durante as eleições de Agosto próximo.
A acção aconteceu durante um workshop promovido pela Direcção da Rádio Nacional de Angola, que visou esclarecer os profissionais sobre o equilíbrio e credibilidade a dar no tratamento das matérias noticiosas dos partidos políticos, durante todo o processo eleitoral deste ano.
Durante algumas horas, os jornalistas abordaram matérias relacionadas com a produção de notícias, reportagem em directo, trabalho sob pressão, conhecimento sobre o partido a cobrir durante as eleições, relações com os porta-vozes dos partidos políticos, equilíbrio no tratamento de informação e credibilidade, imparcialidade e isenção.
Na ocasião, o director do Gabinete Provincial da Comunicação Social, Custódio Fernando Armando, apelou aos participantes no sentido de serem cada vez mais imparciais e preparados para evitarem as colagens políticas, exercendo a profissão dentro dos marcos da ética e do interesse público.
Por outro lado, o responsável destacou a necessidade de os jornalistas da Rádio Nacional contribuírem na educação cívica da população para uma participação massiva e ordeira no acto da votação.
Por sua vez, o administrador para área de conteúdos da RNA, Estanislau Garcia, apelou para o regaste da credibilidade de informar com verdade, isenção, imparcialidade e rigor, que vêm “decaindo”, com vista a fazer face as exigências impostas na cobertura das eleições.
“Os jornalistas da Rádio têm a missão de levar ao público uma informação credível e apartidária, com vista a ajudar os eleitores, mas para isso, precisam estar preparados profissionalmente para informar com equilíbrio e isenção”, frisou.
Já o director da Rádio Malanje, Osvaldo da Paixão, pediu o cumprimento do rigor exigido nesta fase do processo eleitoral, até ao momento da votação, só assim, os jornalistas estarão a contribuir para a democracia angolana e a credibilidade do processo eleitoral.
Formações do género vão abranger também jornalistas da RNA das demais províncias do país.