Lubango – Jornalistas da Agência Angola Press (ANGOP) das províncias da Huíla, Namibe e Cunene iniciaram hoje, quarta-feira, na cidade do Lubango, uma formação sobre cobertura eleitoral, de iniciativa do conselho de administração dessa empresa pública.
O objectivo das acções formativas em três regiões, que decorrerão este mês no país, é preparar técnica e profissionalmente os jornalistas para uma cobertura eleitoral isenta, responsável e equilibrada.
Ao discursar no lançamento deste ciclo, o delegado provincial da Justiça na Huíla, Lisender André, em representação do governador Nuno Mahapi, destacou a pertinência da capacitação, pois os órgãos de comunicação sempre assumiram um papel de destaque na formação da opinião pública.
Para o responsável, em ano de eleições, os media ganham maior relevância, mas, acima de tudo, têm uma responsabilidade acrescida na tarefa de cobrir o processo eleitoral, em que a disputa política traz momentos de tensão, sendo ela chamada a servir de freio.
Exortou os profissionais da ANGOP a trabalhar na sensibilização dos eleitores para que esses últimos assumam uma postura cívica que tenha como primado os princípios e valores da democracia.
Disse esperar que a formação seja um espaço não só para a aprendizagem, mas também de partilha de conhecimentos e experiências na cobertura de eleições, em que o espírito de tolerância e de respeito mútuo seja vincado.
Já o administrador não-executivo da ANGOP e coordenador do ciclo de formação, Gaspar Francisco, sublinhou que a Huíla deu início e depois segue-se o Huambo, na próxima semana, onde estarão jornalistas de Benguela, Bié, Cuando Cubango, Lunda Norte, Lunda Sul e Moxico.
Frisou que o ciclo termina com a formação em Luanda, para os quadros colocados em Cabinda, Bengo, Cuanza Sul Cuanza Norte, Malanje, Zaire e Uíge.
Informou ainda que, para essa iniciativa, estão seleccionados como formadores quadros de craveira da empresa e experimentados na cobertura de eventos políticos e não só.
Durante quatro dias, os formasdores vão abordar assuntos relacionados com os géneros jornalísticos, valor da notícia, títulos, novas tendências do jornalismo, marketing político eleitoral, língua portuguesa e fotografia.
Diferente da de 2021, a actual formação envolve os delegados provinciais.