Caxito - Profissionais dos órgãos públicos e privados de comunicação social e professores, na província do Bengo, consideraram, nesta terça-feira, em Caxito, a liberdade de imprensa uma realidade no país face à contribuição indispensável que tem dado na edificação e solidificação da democracia.
Falando à Angop por ocasião do 3 de Maio, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, os entrevistados lembraram que o direito de liberdade de imprensa é salvaguardado pela Constituição de Angola e constitui realidade no país.
Beloni Brás, jornalista da RNA, disse que o exercício da liberdade de imprensa deve assegurar uma informação concisa, isenta e transparente, consubstanciada no pluralismo democrático e no respeito do interesse público.
Na sua opinião, a liberdade de imprensa não deve ser vista olhando apenas para as fontes de informação, mas também na forma como o jornalista se comunica com o público-alvo ou consumidor final.
O jornalista das Edições Novembro, Alfredo Ferreira, considerou a liberdade de imprensa uma realidade em Angola, sustentando a sua ideia de globalização em que país está mergulhado e na existência de vários jornais, e rádios privados em Angola.
Para o profissional, liberdade de imprensa significa informar os factos com autenticidade e respeito, bem como exprimir as ideias das fontes com responsabilidade, de acordo com o foi abordado.
A professora de língua portuguesa, Isabel Filipe, ao fazer uma comparação com os últimos 5 anos, disse haver mudança, sobretudo, na liberdade do cidadão poder exprimir livremente o que pensa, e na sua participação em debates promovidos pelos diferentes órgãos, uma situação que não acontecia no passado.
Já o docente de direito, Leonardo Domingos, apontou a liberdade de imprensa como um instrumento importante não só para os profissionais da comunicação social, que devem informar, mas para todos os cidadãos, que devem ser informados.
O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa é celebrado a 3 de Maio.