Lisboa (Da correspondente) - O livro intitulado "Silenciocracia, Jornabófias e outras Mazelas" da jornalista angolana Luzia Moniz foi apresentado quinta-feira, em Lisboa, Portugal, pela Perfil Criativo-Edições e o Novo Jornal.
A obra é uma compilação de uma série de crónicas que Luzia Moniz publica quinzenalmente no semanário Novo Jornal (de Angola), onde tem liberdade de escolher os temas sobre os quais pretende abordar.
Durante a apresentação da obra, a ex-ministra da Justiça de Portugal, Francisca Van-Dúnem, enalteceu a figura de Luzia Moniz pelas suas qualidades intelectuais bem como a sua contribuição na afirmação da mulher negra em terras lusas.
"O livro publicado demonstra a grandiosidade de Luzia Moniz de analisar vários aspectos que ocorrem nos dias de hoje nas diferentes sociedades"referiu, Francisca Van-Dúnem.
Já o historiador e sociólogo Manuel dos Santos disse que Luzia Moniz recolhe os factos, analisa-os e chega a uma conclusão de como devem ser tratados.
Salientou que os problemas devem ser resolvidos da melhor forma para que as futuras gerações não encontrem as mazelas e sofram com a silenciocracia.
A obra abre com um artigo intitulado “A Lição de Cabo Verde”, país que, segundo a autora, é um “exemplo em África”.
O livro divide-se em seis capítulos: A África e Diáspora, Género e Igualdade; Democracia versus Autocracia; Cultura e Identidade; Liberdade de Imprensa e Mazelas de Portugal.
Depois de Lisboa, segue-se a apresentação no Porto e Amarante, e posteriormente Moçambique e Angola.
Luzia Moniz liderou em Luanda, durante cinco anos, o Desk África da Agência Angola Press (ANGOP) que coordenava todo o noticiário africano do País, antes de ser transferida, em 1989, para Portugal como delegada da mesma agência.