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Investigadora angolana reitera questionamentos na História de Angola

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  • Luanda • Quarta, 11 Janeiro de 2023 | 10h16
Kalumbimbi, Monumento histórico de Mbanza Kongo
Kalumbimbi, Monumento histórico de Mbanza Kongo
Divulgação

Luanda - A professora universitária Constância Ceita  reiterou, esta terça-feira, que existem várias questões complexas e questionamentos na História de Angola que sugerem ainda outros estudos neste domínio.

Em declarações ao programa  ́ ́Grande Entrevista``, da TPA Notícias, a historiadora afirmou que não há uma  única parte problemática, existem vários problemas a serem continuamente dirimidos.

"Dizer que existe uma única parte problemática na história de Angola estaria a induzir ao erro as pessoas ", assinalou.

Referiu, por exemplo, que a história contemporânea angolana deve ser vista numa perspectiva endógena, nunca na perspectiva do colonizador, mas sim numa concepção africanista.

A história, disse, não se faz apressadamente porque ela é uma ciência de interação do homem e os seus acontecimentos, reunindo factos, selecioná-los, sistematizá-los e levá-los a uma análise crítica.

Adiantou que a utilização de metodologias críticas para se analisar concretamente os factos, leva os historiadores  a buscar uma verdade histórica.

Por outro lado, reconheceu que a história do país ainda não é conhecida por todos os cidadãos, mas existe um grande número  de investigadores, ligados à Universidade Agostinho Neto e a algumas privadas, a fazerem um trabalho notável.

Há, explicou,  sociólogos, economistas, linguistas, entre outros, que têm estudos muito avançados nos domínios da história económica,  social e política do país.

Segundo a docente, as Universidades do país não só fazem um grande trabalho, mas concorrem para o aprofundamento da real história de Angola. 

Questões políticas

Constância Ceita considerou o ano de 1961 como o "ano cronológico de Angola", devido os acontecimentos que levaram a independência do país, nomeadamente a revolta da baixa de Cassange (04 de Janeiro), o início da luta armada (04 de Fevereiro) e a revolta no norte de Angola (15 de Março).

No entanto, defendeu que a constituição da nação angolana é  produto da aglutinação de grupos etno-linguísticos que advêm de épocas  anteriores à chegada dos europeus ao continente berço.

 





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