Início da cirurgia com o neuronavegador faz manchete

     Sociedade           
  • Luanda     Sábado, 20 Maio De 2023    03h32  

Luanda - A primeira cirurgia do fórum neurológico, com recurso ao neuronavegador e ao microscópio cirúrgico, no país, foi o facto noticioso mais importante da semana que hoje, sábado termina, no domínio social.

Os equipamentos foram instalados no Complexo Hospitalar de Doenças Cardio-Pulmonares Cardeal Dom Alexandre do Nascimento (CHDCP).

A morte de seis pessoas e o ferimento de igual números, na sequência de um atropelamento, no distrito do Camama, município do Talatona, em Luanda, figura também entre os factos relevantes noticiados pela ANGOP.

O acidente foi causado pelo despiste seguido de capotamento e o embate contra um poste de iluminação pública, de uma viatura de marca Toyota Hilux, cujo resultado foi o atropelamento de 12 pessoas que conviviam junto à berma da estrada.

A reinauguração do Centro Cultural Comandante Bula, na província do Zaire, pela Vice-Presidente da República, Esperança Costa, fez igualmente manchete, um acto destacado pelos agentes culturais, pela sua importância na dinamização das actividades culturais e artísticas na região.

Outro assunto de consumo imediato foi V Conselho da Familia, organizado pelo Ministério da Familia e Promoçao da Mulher, no quadro do Dia Internacional da Família.

Na ocasião, a ministra da Acção Social Família e Promoção da Mulher, Ana Paula do Sacramento Neto, sugeriu a promoção de encontros inter-geracionais, para a transmissão oral de conhecimentos que ajudem a manter as boas práticas, envolvendo idosos, jovens e crianças.

Constitui também destaque, o apelo ao respeito às autoridades instituídas do país, feito pelo ministro do Interior, Eugénio César Laborinho, quando discursava na abertura da conferência sobre "O papel da juventude na segurança pública", evitando afrontas e desacatos.

No mesmo encontro, a ministra da Juventude e Desporto, Palmira Barbosa, aconselhou os jovens a complementar o serviço dos órgãos policiais na manutenção da segurança pública.

Quanto ao meio ambiente, foi lançado esta semana, pelo Executivo angolano, em parceria com os Estados Unidos da América, o projecto Ecossistema, Comunidades e Clima - Cubango-Okavango (ECCO), que conta com um financiamento do governo norte-americano na ordem dos 7,5 milhões de dólares e de parceiros do sector privado na ordem de 10 milhões de dólares.

O projecto ECCO, visa reforçar o desenvolvimento económico e proteger o ambiente no Alto Cubango-Okavango, no país.

Relevante também foi a intervenção da ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho, afirmou, na Reunião de Alto Nível sobre a Revisão da Estrutura de Sendai para Redução de Risco de Desastres 2015-2030, que decorre na sede das Nações Unidas sob o tema: "Trabalhando juntos para reduzir o risco para um futuro resiliente."

Na ocasião, a ministra disse que Angola é um dos países da África Subsaariana que mais sofre o impacto das alterações climáticas, sendo as inundações e a seca os principais efeitos.

  

Durante a semana destaca-se também a XV Reunião dos Ministros do Trabalho e Assuntos Sociais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, decorrida na cidade de Benguela, cuja abertura foi orientada pelo ministro de Estado e Chefe da Civil do Presidente da República, Adão de Almeida.

Na abertura, o ministro de Estado afirmou que a criação de empregos de qualidade e a promoção de condições de trabalho seguras e saudáveis devem ser prioridades nas políticas nacionais dos Estados-Membros da Comunidade.

Assunto não menos importante foi a conferência sobre “Origens Africanas do Brasil Contemporâneo: Histórias, Línguas, Culturas e Civilizações”, organizada pela Edições Novembro, no quadro do Dia de África, que se assinala a 25 deste mês, cuja abertura foi orientada pelo ministro da Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira.

No plano cultural o realce vai para a comemoração do Dia Internacional do Museu e do relançamento do romance “Maio, mês de Maria”, do escritor Boaventura Cardoso.

De 368 páginas, o livro foi reeditado 26 anos depois. Trata-se de é um romance perturbante, na qual o personagem João Segunda e a sua família, angolanos assimilados e ricos, do interior rural fogem à frente de um suspeitado, mas não ainda revelado, furacão, suspenso sobre suas cabeças e riquezas. ANM/ART

 





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