Luanda - O Instituto Nacional de Estatística (INE) de Angola prevê recensear, durante o censo da população e habitação de 2024, 34 milhões de habitantes em todo país, informou, esta quinta-feira, em Luanda, o director-geral adjunto do órgão, Hernany Luís.
Segundo o responsável, na auscultação pública sobre o “questionário do Censo 2024” com as embaixadas e Organizações Não-Governamentais (ONG´s) para aferir a estimativa, a instituição vai realizar, a 19 de Julho deste ano, o registo piloto em sete províncias, nomeadamente Luanda, Uíge, Bengo, Lunda-Norte, Bié, Cunene e Cuando Cubango.
Para esta primeira fase, o processo consiste na avaliação das capacidades do INE para realizar a operação efectiva em 2024, igualmente, a 19 de Julho.
Entretanto, disse, neste momento está a decorrer o processo de incorporação de colaboradores, cartógrafos e motoristas na estrutura do instituto a fim de assegurar o Censo no próximo ano, de modo a ser mais extensivo e eficiente em todo território nacional.
O também porta-voz da Comissão Multissectorial para o Censo 2024, explicou ainda que as inscrições estão a ser feitas via online e prevê integrar no processo 500 cartógrafos.
Já o representante do Fundo das Nações Unidas para População (UNFPA), Mady Biaye, reafirmou a importância da realização de consultas públicas, por ser daí que as organizações podem garantir o seu apoio na mobilização social, financeira e técnica.
Em 2014, de 16 a 31 de Maio, Angola independente realizou o seu primeiro Recenseamento Geral da População e Habitação, em que o registo estimou 25 milhões 789 mil e 24 de pessoas, dos quais seis milhões 945 mil e 386 habitam em Luanda.
Deste universo populacional, 12 milhões 499 mil e 041 são homens e 13 milhões 289 mil e 983 mulheres, sendo Luanda, Benguela, Huambo, Huíla, Cuanza Sul, Uíge e Bié as províncias consideradas mais populosas de Angola na ocasião.
O recenseamento geral da população e habitação é importante para Angola, visto que permite saber com precisão, por exemplo, o número de habitantes, quantos homens, mulheres, crianças e idosos, onde vivem e como habitam, informações que ajudam a planificar melhor a distribuição dos serviços essenciais à população no país. SL/JD/VIC