Pesquisando. PF Aguarde 👍🏽 ...

INAC identifica quatro mil crianças de rua no país

     Sociedade              
  • Huambo • Sexta, 14 Março de 2025 | 13h22
Director-geral do INAC, Paulo Kalesi
Director-geral do INAC, Paulo Kalesi
Frank Béu-ANGOP

Huambo- Quatro mil crianças, que vivem na condição de meninos de ruas, foram identificadas, desde 2024 a presente data, nas cidades capitais das 21 províncias do país, confirmou hoje, sexta-feira, o director-geral do INAC, Paulo Kalesi.

O responsável, falava no seminário de capacitação sobre os procedimentos no atendimento de crianças em situação de risco e vulnerabilidade social, que juntou 75 membros de instituições religiosas, Polícia Nacional, administradores municipais, académicos, órgãos da justiça, representantes de organizações não governamentais e autoridades tradicionais.

Paulo Kalesi explicou que, desta cifra,  duas mil e 500 crianças passam um tempo nas ruas e regressam às suas casas no final do dia e mil e 500 petizes pernoitam nos mesmos locais fora do ambiente familiar.

Sinalizou que a presença de meninos de rua é motivada pelas supostas organizações ou personalidades que oferecem alimentação e valores monetários na via pública, com protesto de ajudar pessoas em condições vulneráveis sem abrigo e dificuldades eeconómicas das famílias.

O responsável argumentou que a distribuição de sopas e outros bens essenciais nas ruas são procedimentos e comportamentos errados de assistência, considerando as melhores atitudes os patrocínios em instituições de acolhimentos infantis ou outras similares, para solidariedade com as famílias em condições de vulnerabilidade.

Para o director-geral do INAC, o ideal é fomentar programas de sensibilização para que as crianças abandonem as ruas, para aumentar os níveis de protecção e segurança das mesmas, de modo a reforçar os valores familiares nas comunidades.

Na ocasião, o responsável apelou a necessidade dos centros de acolhimentos adicionarem diversos programas pedagógicos e de moralização, para evitar a desocupação das crianças e automaticamente travar a fuga deste grupo social nestes lares colectivos.

Na sua visão, os centros de acolhimentos devem abraçar as novas políticas laborais, que normalmente permitem o acompanhamento, num prazo de seis meses.

Passado este  período, continuou, os petizes são devolvidos ao convívio familiar ou iniciam um procedimento de adopção para desencorajar tais práticas.

Por seu turno, o chefe do departamento da Acção Social no Huambo, Albino Lumingo, disse que as famílias devem proteger e contribuir na segurança dos menores, para o cumprimento dos 11 compromissos e direitos dos petizes.

O responsável assegurou que o Governo local tem dinamizado programas concretos sobre a retirada das crianças nas ruas.

Nestas condições, entre 2021 a 2024, foram reunificadas e devolvidas perto de 120 crianças ao convívio familiar.

Mostrou que estas crianças reunificadas são das províncias do Bié, Benguela, Cubango, Cuanza-Sul, Huambo, Huíla e Luanda. LT/JSV/PLB





Fotos em destaque

CSMJ lança concurso público para provimento da vaga de presidente da CNE

CSMJ lança concurso público para provimento da vaga de presidente da CNE

 Quinta, 06 Fevereiro de 2025 | 11h27


Notícias de Interesse

África do Sul e EU reafirmam Parceria Estratégica

 Sexta, 14 Março de 2025 | 16h48

A pesquisar. PF Aguarde 👍🏽 ...
+