Ondjiva- O pastor da Igreja Evangélica Luterana de Angola (IELA) em Ondjiva, província do Cunene, Wilson Teófilo, assegurou, este domingo, o desempenho da congregação na moralização e consciencialização da sociedade, em particular os jovens sobre a necessidade da protecção e preservação do bem comum.
Ao falar à imprensa, a margem do acto de lançamento da obra de requalificação do templo central da IELA, repudiou os relatos de destruição do património público, desordem entre outros comportamentos desviantes registados no país.
Nesta senda, considera que para além de desempenhar o seu papel de disseminar o evangelho e apaziguador de espíritos, no âmbito social a igreja vai continuar focada na mudança da mentalidade e consciencialização das pessoas no sentido de não partirem pelo vandalismo de bens públicos.
Segundo o prelado, o país ainda clama por diversas infra-estruturas e as disponíveis devem ser cuidadas e salvaguardadad, alertando aos cidadãos a evitarem urinar na rua, escrever nas paredes, não danificar as carteiras escolares, em prol do bem-estar comum.
Para tal, realça ser fundamental a colaboração e união de todos cidadãos, contribuindo com iniciativas que alavancam o desenvolvimento para que os progressos da independência e da paz sejam cada vez mais visíveis.
Entretanto, frisou que com as obras de requalificação e ampliação do templo a capacidade de acomodar os fiéis passará dos actuais 300 membros sentados para 500.
Disse que o templo será requalificado na sua totalidade, dando uma estrutura arquitectónica moderna, com a criação de novos serviços, o que vai melhor imagem a cidade, dando a sua localização geográfica.
Financiado pelos fiéis, o projecto será executado em quatro fases, sendo a primeira em oito meses. Visa dar uma maior dignidade aos membros.
Apelou a colaboração de todos os fiéis com material de construção, valores monetários e trabalho voluntário.
A vandalização de bens públicos em Angola é punível pela Lei nº13/24 de 29 de Agosto, que estabelece penas entre 5 a 10 anos de prisão.
Por outro lado, fez saber que a igreja conta com uma cozinha comunitária, onde são assistidas mais de 100 pessoas vulneráveis, assim como um centro infantil comunitário. FI/LHE/SEC