Luanda - A Igreja Evangélica vai realizar no domingo, no bairro Morro Bento, em Luanda, uma actividade de sensibilização contra o suicídio, com vista a consciencializar e prevenir a juventude sobre as causas, consequências sociais e espirituais resultantes desta prática.
A actividade vai decorrer sob o lema “Stop jovem vidas importam juntos por uma vida sem suicídio”, e enquadra-se nas iniciativas do “Setembro Amarelo” para saudar o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, assinalado a 10 deste mês, segundo uma nota de imprensa a que a ANGOP teve acesso este sábado.
O acto é uma iniciativa do grupo Força Jovem da Igreja Evangélica, centro de Ajuda da Fé, que contará com a presença de psicólogos, médicos e forças de segurança afecta ao ramo da criminalidade, direccionando os jovens para uma melhor tendência e mudança de comportamento.
A propósito da campanha, o pastor responsável do grupo Nação Jovens da Fé, António de Oliveira, disse que a igreja entende que o processo do suicídio acontece na perspectiva social e espiritual, sendo necessário que as pessoas sejam esclarecidas sobre o assunto.
Por esse facto, fez saber que o foco principal da actividade é apelar a mudança de pensamentos, atitudes e comportamentos dos jovens, mostrando-lhes a partir da palavra de Deus que, apesar das circunstâncias que a pessoa estiver a passar, pode encontrar a solução, na medida em que se reconhece a busca de forças em Deus.
De acordo com o pastor, durante a actividade, os jovens e adultos serão informados de que a prática de suicídio “não é a solução certa para os problemas das pessoas”, porque Deus criou o ser humano na forma de corpo, espírito e alma, na perspectiva de se ter uma vida contínua, mesmo depois da morte física.
“Segundo as escrituras, o acto de suicídio é uma acção forjada pelo inimigo do ser humano, conhecido por Diabo Satanás, que na sua subtileza, ao notar fragilidade e frustração, aparece na forma de voz no intelecto da pessoa, incitando-o a pôr fim a sua vida, sabendo que, caso a pessoa obedeça, perde a salvação, que é o direito de viver eternamente com Deus”, realçou.
Acrescentou também que grande parte dos suicídios tem um envolvimento espiritual do mal, que precisa de um acompanhamento da Igreja. CPM/QCB