Dundo – O bispo da diocese do Dundo, Dom Estanislau Chindecasse, afirmou esta sexta-feira, a participação da Igreja Católica na mobilização dos cidadãos para o Censo Geral da População e Habitação, que arranca a 19 de Setembro, no país.
À saída da audiência que lhe foi concedida pela governadora da Lunda-Norte, Filomena Miza Aires, o bispo assegurou que a Igreja vai continuar a sensibilizar os fiéis no sentido de colaborar no processo, passando informações necessárias aos agentes censitários.
Destacou a necessidade de outras organizações da sociedade civil se envolverem no processo, porque os dados a serem recolhidos serão fundamentais na planificação de políticas públicas.
“O censo é um processo de extrema importância para qualquer país que quer ver melhorada as suas políticas públicas, por isso, apelamos os angolanos a colaborar com os agentes censitários, informando com verdade”, frisou.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) prevê recensear, na Lunda-Norte, um total de um milhão, 153 mil e 60 habitantes no próximo recenseamento, contra as 862 mil e 566 pessoas do Censo de 2014.
O processo será assegurado por dois mil e 894 agentes de campo a serem recrutados para cobrir as três e 400 secções censitárias nos dez municípios.
Em 2023, a Lunda-Norte realizou o Censo Piloto em 174 secções censitárias, com o intuito de testar o nível de prontidão para a intervenção de todos os procedimentos associados à implementação operativa, logística, técnica, funcional e operativa, para o êxito do Censo geral.
O processo foi assegurado por 176 recenseadores, 23 assistentes técnicos, 10 cartográficos e quatro informáticos.
Angola já realizou dois processos do género, sendo em 1970 e 2014.HD