Caxito – A Inspecção Geral da Administração do Estado vai responsabilizar os servidores públicos que insistirem em praticar actos ilícitos que perigam a boa governação do país, referiu hoje, em Caxito, província do Bengo o responsável pela instituição, João Manuel Francisco.
Ao intervir no acto de abertura do seminário sobre Ética e Deontologia Profissional na Administração Pública, o responsável frisou que a IGAE tem a missão de observar, averiguar e inspeccionar os locais de acontecimento para aferir e corrigir algumas práticas ilícitas que não coincidem com a lei.
Ao inspector, disse, cabe acompanhar os servidores públicos que usam de forma abusiva o património do Estado e relatar ou remeter às entidades de direito para a sua responsabilização.
“É preciso que o cidadão se sinta satisfeito, vendo o seu problema resolvido na base dos princípios da ética e deontologia profissional na administração pública”, sublinhou.
A governadora provincial do Bengo, Maria Antónia Nelumba, disse que a ética e deontologia profissional são dois aspectos que se devem ter em conta no desempenho das funções e no tratamento dos cidadãos que procuram os serviços públicos.
Ao dissertar sobre “Ética e Deontologia na Administração Pública”, a directora Nacional dos Recursos Humanos da Inspecção Geral da Administração do Estado, Elsa Neto, defendeu o respeito ao utente de forma a melhorar a relação entre o agente público e os que procuram diversos serviços.
O encontro contou com a participação de gestores das instituições públicas, administradores municipais, entidades judiciais, religiosas, representantes dos órgãos de Defesa e segurança, da sociedade civil e académicos. FS/CJ/IF