Moçamedes - Cento e sessenta e três milhões, setecentos e cinquenta e cinco mil, cento e setenta e cinco kwanzas e setenta e seis cêntimos foram arrecadados pelo Instituto Provincial da Habitação (INH) no Namíbe, em 2024, na cobrança de rendas e venda de imóveis.
Comparativamente ao igual período de 2023, a referida instituição arrecadou 107 milhões, 598 mil, 479 kwanzas, havendo um acréscimo de 56 milhões, 156 Mil e 696 kwanzas.
A informação foi prestada hoje, quarta-feira, à ANGOP, pelo chefe dos Serviços Provinciais do Instituto de Habitação no Namíbe, Marcelino Victor, salientando que este acréscimo corresponde com os anseios do sector, embora ainda com algumas dificuldades.
Igualmente, enfatizou, o trabalho de mobilização continua para que os inquilinos possam cumprir com as suas obrigações concernentes ao pagamento de renda dos seus imóveis.
Os valores arrecadados são provenientes de cobranças de imóveis em Moçâmedes, Tômbwa e das residências construídas nos projectos dos 200 fogos habitacionais por cada município, bem como das centralidades da Praia Amélia, 5 de Abril, Vila Celeste, 150 e 60 casas.
Em termos patrimoniais, o responsável notou que o INH do Namíbe controla quatro mil 130 imóveis e até ao momento estima-se um capital em divida, por parte dos arrendatários, de 121.378.765.6 kwanzas.
“Os serviços provinciais do INH têm criado diversas políticas técnico-administrativo, num processo de sensibilização através de vários meios como porta a porta, canais radiofónicos e televisivos, programas de auscultação, de modo que se tenha uma cultura mais sólida ao cumprimento das obrigações tipificadas nos contratos”, acrescentou.
Para este ano, o responsável apontou como perspectiva um trabalho técnico significativo que vai se assentar no processo de fiscalização aos distintos projectos habitacionais, de modo a elevar de forma massivo o nível de arrecadação de receitas. FA/SEC