Talatona – O Governo da Província de Luanda continua apostar na criação de medidas para melhorar a protecção social, igualdade do género, estrutura familiar, cuidados da primeira infância e os índices de vulnerabilidade, disse, nesta quarta-feira, o governador provincial, Manuel Homem.
O governante que falava na abertura do III Conferência Provincial da Acção Social, disse que a aposta estende-se ainda, aos sectores da nutrição infantil, renda bruta das famílias, abandono familiar, serviços de saúde, médico-sanitária, desescolarização, emprego e de sustentabilidade familiar.
De acordo com Manuel Homem, as altas taxas de natalidades, associadas as elevadas de fecundidade são os grandes desafios para o desenvolvimento da capital do país.
Para si, as políticas para o desenvolvimento de Luanda devem ser baseadas na real taxa demográfica, para que se acautele as condições básicas e se encontrem soluções que ultrapassem os desafios para o desenvolvimento .
Já o vice-Governador para Área Político e Social, Manuel Gonçalves, disse que o número de escolas existentes não se refletem nos índices demográficos registados na capital periodicamente.
“ Se formos a olhar para os registos de natalidade das maternidades Augusto Ngangula, hospital materno Infantil do Kilamba Kiaxi e do município de Viana, somos capazes de ultrapassar a cifra de um milhão de crianças nascidas por ano”, sublinhou.
Segundo Manuel Gonçalves, estes recém-nascidos, daqui há cinco anos, precisarão de escolas para estudar e outras estruturas sociais, o que exige das autoridades um programa de planificação enquadrado nos números reais.
Para a directora do Gabinete Provincial da Acção Social, Família e Igualdade do Género, Olga Chioca, estima-se que a nível Nacional, a taxa de incidência de pobreza é de 54 por cento, sendo que aproximadamente cinco em cada 10 pessoas são multidimensionalmente pobres.
Disse que as privações mais comuns que afectam a população são o registo civil, qualidade de habitação, acesso à água potável e a falta de combustível adequado para a cozinha.
O certame decorre sob o lema ”Reforcemos a Intervenção Integrada da Acção Social, visando a melhoria da qualidade de vida dos Angolanos”. GIZ/MAG