Malanje- O vice-governador de Malanje para o sector Político, Social e Económico, Franco Mufinda, reafirmou sexta-feira (13), no município de Kunda-dya-baze, o compromisso do governo de melhorar os serviços de saúde, através da especialização e formação de médicos para os Hospitais Municipais.
Falando no termo de visitas às obras dos Hospitais Materno Infantil e Municipal de Kunda-dya-baze, o responsável precisou que essa medida visa acudir a escassez de quadros e dar resposta a assistência humanizada aos pacientes, sobretudo os mais vulneráveis, crianças e jovens.
Franco Mufinda apontou igualmente a aposta do governo provincial na oferta de serviços, por meio de aquisição de equipamentos, como outra medida que vai culminar com a melhoria da qualidade de atendimento aos doentes.
Precisou que o Ministério da Saúde orientou que, até 2027, cada província deve especializar os seus recursos humanos na carreira médica, o que o governo de Malanje está a cumprir.
Precisou que nesta altura, um número elevado de médicos está a se formar em diversas especialidades a nível local e em Luanda, para suprir as áreas em falta nas unidades hospitalares.
Por outro lado, o vice-governador mostrou-se preocupado com o índice elevado de gravidez precoce no município, tendo apelado aos pais, autoridades tradicionais, igrejas e não só, a se envolver na luta contra esse fenómeno que atrasa o desenvolvimento da jovem mulher.
Por sua vez, a directora municipal de saúde do Kunda-dya-baze, Zinalda Ramos, frisou que nesta altura as autoridades sanitárias fazem o acompanhamento de 58 adolescentes grávidas, a par daquelas que provavelmente não frequentam as consultas pré-natal.
Durante a sua estada no Kunda-dya-baze, o vice-governador visitou também as pocilgas dos bairros Quixoca e Quituxe, armazém da administração municipal, depósito de medicamentos, centro de saúde em reabilitação, tanque de peixe e furo de água da comuna do Lemba.
O município de Kunda-dia-base conta com um hospital materno infantil, postos e centros de saúde nas comunas do Lemba e Milando, com apenas um médico e 39 enfermeiros, necessitando de mais de 50 técnicos, sobretudo médicos e pessoal de apoio hospitalar. RM/NC/PBC