Luanda – O governo angolano está empenhado em providenciar habitação adequada com acesso universal aos serviços básicos, tais como energia, água e saneamento, transportes, escolas, emprego, cuidados de saúde, espaços verdes e financiamento de infra-estruturas.
O facto foi realçado, quinta-feira, pelo Representante Permanente de Angola junto dos Escritórios da ONU em Nairóbi, Sianga Abílio, quando discursava, na capital queniana, na sessão plenária da Assembleia do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-HABITAT).
Realçou, entretanto, que a concretização deste compromisso passa também pela participação activa de Angola no sistema multilateral amplo, inclusivo e eficaz.
O diplomata reconheceu a necessidade e a emergência de se enfrentar a crise global, sendo que o Desenvolvimento Urbano Sustentável tem o potencial de abordar muitos dos desafios actuais, levando em consideração, sobretudo, que a urbanização sustentável fornece a base para a prosperidade que é crucial nos esforços globais para reconstruir melhor, mais forte, verde e seguro.
Durante a sua intervenção, disse acreditar que a implementação da Nova Agenda Urbana pode contribuir para a localização da agenda 2030, no desenvolvimento sustentável de forma integrada, bem como para a realização dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.
“ Acredito que a implementação da Nova Agenda vai tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis" , avançou .
A Assembleia do UN-HABITAT, que decorre em Nairobi até hoje, conta com a participação de 5.500 delegados, representando 193 países, que estão a debater vários assuntos de responsabilidade deste organismo, com destaque para o acesso universal à habitação a preços acessíveis.
Os Estados-Membros estão a ser encorajados a explorar mecanismos para alcançar o direito universal à habitação adequada e a avançar no sentido da eliminação das barreiras existentes à habitação a preços acessíveis. EVC/ART