Icolo e Bengo - O ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos Alberto dos Santos, afirmou esta terça-feira, na província do Icolo e Bengo, que o seu pelouro prevê priorizar a construção de estradas que ajudem o escoamento dos produtos do campo, dos locais de produção, para o de escoamento.
O governante que se fez acompanhar de uma equipa multissectorial, proferiu estas palavras à imprensa, à margem de uma visita de constatação as obras em curso na província do Icolo e Bengo e ouvir dos responsáveis locais, sobre as suas perspectivas e prioridades de governação.
"Apesar da responsabilidade directa do Ministério ser com as estradas nacionais, estamos empenhados em construir estradas que visam apoiar os governos provinciais, fundamentalmente no escoamento da produção para os locais de consumo", disse.
A construção desses estradas visa responder as reclamações dos cidadãos, sobretudo, agricultores, camponeses e fazendeiros, apresentadas durante o conselho provincial de auscultação da comunidade.
De acordo com o ministro estão a ser construidos, neste momento, um total de 100 quilómetros de estradas na provínciadoIcoloeBengo.
Informou que a obra do troço que liga o novo Aeroporto Internacional ao Zango5 e que ligará a via expressa, está com uma execução física de 20 por cento, oferecendo mais opção aos automobilistas que antes tinham apenas uma alternativa de entrada e saída de e para o Zango.
O ministro anunciou que ao longo do corrente ano e em 2026 iniciarão outras empreitadas de construção de 250 quilómetros de estradas, separando as asfaltadas e em terra, sendo prioridade os 65 quilómetros do troço que parte do Kifangondo, Funda até Catete, ligando-se a EN230.
A outra será a ligação Catete/Cabala/Muxima, que arranca igualmente este ano, cerca de 60 quilómetros, e uma outra que ligará Catete a Sequele, cerca de 22 quilómetros.
Em termos de estradas de terra, conforme o governante, serão feitos cerca de 150 quilómetros ligando Muxima a Demba Xio, Mumbondo e Kaxarandanda, no município da Quiçama, sendo que para estas, decorre o processo contratual.
No âmbito do ordenamento do território, vai se dotar a província, fundamentalmente o município sede, de um plano director municipal de Catete e Cabiri, numa primeira instância, seguindo-se posteriormente os demais.
Carlos Alberto dos Santos justificou a degradação precoce das estradas devido a falta de manutenção e excesso de peso que gravita sobre as mesmas, o que obrigou ao governo implementar o programa de pesagem e portagem para disciplinar o controlo de carga.
Informou que Angola conta agora com um laboratório de engenharia que avalia a qualidade do material e apenas com a sua autorização se efectivam as obras o que garante mais segurança e durabilidade das estradas.
Por sua vez, o governador provincial do Icolo e Bengo, Auzílio Jacob, congratulou-se com o propósito apresentado pelo ministro, por ser pelas estradas que a mobilidade será efectiva, atraíndo consigo investidores em várias áreas e turistas.
Segundo o governador, nos próximos dias, vários acessos para os bairros e áreas de produção, começarão a ser melhorados, para facilitar a trafegabilidade dos cidadãos, sendo que, para tal, alguns empreiteiros já começaram a instalar os seus equipamentos.
Por outra, para acautelar interrupções na execução das obras, o governante advertiu que não serão toleradas ocupações ilegais em toda a extensão dos municípios do Calumbo e do Bom Jesus, (perímetro do Novo Aeroporto), assim como vai dispensar supostos fiscais que não fazem parte do quadro orgânico do governo.
O ministro e o governador constataram o andamento da construção 1500 residências, no município de Cabiri, destinadas aos desalojados do perímetro do Novo Aeroporto, outras 150 casas para os moradores instalados no separador da estrada do Zango, visitou as obras de requalificação da EN230, Catete/Maria Tereza, as vias de ligação entre a EN230/Novo Aeroporto, Zango5 e Kilamba, entre outras. AJQ
