Menongue - Os governos do Cubango e do Cuando vão continuar a trabalhar juntos, para o desenvolvimento sustentável das duas províncias, uma vez que administram um povo com hábitos, costumes e língua nacional comum (Nganguela).
A afirmação é do governador do Cubango, José Martins, que falava, em Menongue, no acto formal de entrega, ao governador do Cuando, Lúcio Amaral, de cinco camiões, sendo um que é usado na transportação do gasóleo e quatro para carregar carga sólida para os municípios do interior, que doravante dependerão da gestão do Governo do Cuando.
José Martins considerou essencial que os dois governantes prossigam com a troca de experiência, visando proporcionar o bem-estar social da mesma população, admitindo, entretanto, que a responsabilidade para si é maior, pelo facto de ter governado essa mesma população nos três últimos anos.
José Martins aproveitou para mostrar ao homólogo Lúcio do Amaral, o Centro Logístico do Cubango, uma infra-estrutura que pode ser criada igualmente no Cuando.
Explicou que o espaço foi criado para garantir uma autonomia do Governo no domínio da logística, sobretudo nos combustíveis, uma vez que, dos nove municípios da então província do Cuando Cubango, apenas dois estão electrificados, Menongue e o Cuito Cuanavale, e os restantes dependem de geradores (fontes térmicas).
Foi neste sentido, detalhou, que o Governo criou o centro para atender os restantes municípios do interior, para assegurar a operacionalidade dos sistemas de geração e fornecimento de energia eléctrica.
O Centro Logístico do Governo Provincial do Cubango tem uma capacidade instalada de 120 mil litros de combustível, reservado em quatro tanques montados, cada com 30 mil, prevendo-se, ainda, a colocação do quinto tanque, com a capacidade de 45 mil litros, específico para gasolina.
O centro conta com uma área de manutenção das viaturas do Governo, bem como de armazenamento de produtos alimentares e não alimentares para atender casos de emergências das populações, sobretudo de calamidades naturais.
Já o governador do Cuando, Lúcio Amaral, considerou importante inteirar-se da experiência que será transferida para a província que está a gerir, para quem o camião cisterna irá minimizar a questão de abastecimento de combustíveis.
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