Luanda – O Executivo prevê implementar, nos próximos dias, uma Caixa de Providência da classe jornalística, para assegurar a complementaridade da reforma dos profissionais do sector, anunciou esta segunda-feira, em Luanda, o Secretário de Estado da Comunicação Social, Nuno Caldas Albino.
Ao intervir na cerimónia de lançamento da edição 2021/2022 do Prémio Nacional de Jornalismo, a realizar-se em Novembro do corrente ano, o responsável fez saber que a integração dos profissionais dos órgãos públicos e privados à Caixa de Providência será de forma voluntária.
Nuno Caldas adiantou que o Executivo angolano, através do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, assumiu e estabeleceu quatro pilares fundamentais para a melhoria do sector e da vida dos profissionais, com destaque para a reforma legislativa, com o ajustamento do pacote legislativo da comunicação social, e a introdução no ordenamento jurídico.
O referido ordenamento, explicou, obedece dois instrumentos em fase de conclusão, como a melhoria da comunicação institucional do Executivo, assente nos valores da transparência e de maior iteração face ao novo paradigma do sector, ajustado às tecnologias de informação, valorização e dignificação da classe.
Conforme o secretário de Estado da Comunicação Social, o sector prevê inaugurar, no presente ano, o maior Centro de Formação de Jornalistas, com sede na província do Huambo, que contará com meios técnicos e tecnológicos de última geração.
Destacou, por outro lado, a institucionalização do Prémio Nacional de Jornalismo, por jogar um papel pedagógico e de reconhecimento, promoção da qualidade e mérito dos profissionais, por via do incentivo, criatividade e investigação jornalística.
Na ocasião, o presidente do júri do Prémio Nacional de Jornalismo, Anastácio de Brito, reforçou que o prémio, instituído a 21 de Maio de 2007 por via do Decreto nº32/7, vai assentar no princípio da transparência e em dez critérios de avaliação, nas categorias de imprensa, rádio, televisão e foto jornalismo.
A originalidade do tema e da abordagem, conteúdo da peça, clareza e criatividade do relato do factos, rigor e independência do desenvolvimento do conteúdo, nível de investigação (recursos usados, quantidade e diversidade e qualidade dos dados), qualidade da redacção (uso da língua e constituição das frases, estrutura e sequência narrativa), rigor cientifico(fonte de informação), criatividade para despertar o interesse público constam dos dez critérios de avaliação.
Anastácio de Brito acrescentou que, após 15 anos, o Prémio Nacional do Jornalismo continua a mobilizar a classe, cumprindo a dinâmica coerente da periodicidade e recompensa, apesar das diferentes temáticas para cada uma das categorias